CPI do Leite: Covatti ameaça buscar informações da Tetrapak na Justiça
Expediente semelhante deverá ser adotado com respeito às redes Carrefour e Sonae. Segundo Covatti, a CPI começa a fechar o cerco sobre as empresas que até agora não encaminharam a documentação para análise dos deputado.
Na sessão desta segunda-feira, Covatti, atendendo solicitação do relator, deputado Giovani Cherini (PDT), decidiu dispensar a testemunha Adriano Graeff, representante da Leben Comércio e Representações Limitada, importadora de leite da Conaprole, cooperativa de origem uruguaia.
A negativa da testemunha em responder aos questionamentos, sob a alegação de não ter conhecimento de diversos fatos, acabou irritando Covatti: “esta testemunha, parece, foi mandada à comissão para tentar tumultuar o nosso trabalho. O Parlamento gaúcho não pode aceitar esse tipo de estratégia”, reagiu. O episódio levou a CPI a insistir no depoimento pessoal de Nilo Muller, diretor-presidente da empresa importadora. Pressionado, Graeff confirmou a existência do rapel (bonificação em produto, dependendo do volume da venda), estimado entre um e 3%. Mas ele preferiu chamar o rapel de “ferramenta de venda”.
A CPI tem informações de que Conaprole comercializa leite no Brasil, com preços inferiores aos praticados no Uruguai. Também participou da reunião, o vice-presidente da comissão, deputado Elvino Gass (PT).
02/26/2002
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