CPI pede prisão preventiva de empresário em Campinas



Reunida na Câmara de Vereadores de Campinas, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga o roubo de cargas determinou a prisão preventiva do empresário Ari Natalino da Silva, dono de uma distribuidora de combustível. O empresário faltou a depoimento marcado para esta quinta-feira (dia 5). Essa foi a terceira vez que Ari Natalino falta a convocação para prestar informações e a Polícia Federal está encarregada de encontrá-lo.

Sob a presidência do senador Romeu Tuma (PFL-SP), a CPMI tomou, em nove horas de trabalhos, seis depoimentos de pessoas presas sob a acusação de roubo de cargas e empresários do setor de distribuição de combustíveis. Além de Tuma, o senador Moreira Mendes (PFL-RO) e seis deputados, membros da CPMI, acompanham nesta sexta-feira (dia 6) os depoimentos de 11 presos envolvidos com o crime organizado.

O relator da comissão, deputado Oscar Andrade (PFL-RO), de acordo com informações do detento Jorge Meres, que coopera com a CPMI, já identificou que em Campinas funciona a base de uma das maiores quadrilhas de roubo de cargas do país, que teria conexões em 14 estados brasileiros.

Meres trabalhou como motorista do empresário William Sozza, atualmente preso. Apontado como o cérebro da quadrilha, Sozza tem se recusado a colaborar com as investigações. De acordo com o senador Romeu Tuma, após a visita a Campinas, a comissão pretende alcançar os receptadores de carga roubada.

05/04/2001

Agência Senado


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