CPI vai investigar casos de pedofilia no Marajó, Coari e Catanduva, informa Magno Malta



No Marajó, Pará, crianças estariam fazendo sexo em embarcações, em troca de dinheiro, com a anuência dos pais. Em Coari, no Amazonas, o prefeito do município está sendo acusado de abusar sexualmente de uma menina de 12 anos. Na cidade de Catanduva, São Paulo, crianças de uma escola estariam sendo vítimas de uma rede de pedofilia . O presidente da CPI da Pedofilia, senador Magno Malta (PR-ES), informou que, logo após o Carnaval, a comissão parlamentar de inquérito estará no Pará e no Amazonas. Na sequência, o caso de Catanduva será investigado.

- No caso do Marajó, onde crianças são levadas em barcos menores para grandes embarcações, e lá são abusadas, alguns dizem que os pais permitem isso porque são pobres. Por que então pai e mãe não vendem seu próprio corpo? É preciso acabar com essa cultura infame de abuso de criança. Vamos criar um tipo penal e ele se chamará "veneno". Quem toma veneno já sabe que vai pro lado de lá. De zero a 14 anos, quem abusou pega 30 anos - afirmou Magno Malta.

Outro caso - uma cena levada ao ar pela TV Bandeirantes, no programa Brasil Urgente, apresentado por José Luiz Datena - também foi descrito por Magno Malta. Um pai teria sido filmado pela esposa, com um telefone celular, abusando da filha do casal. Ao perceber, ele teria jogado um objeto na mulher e fugido.

- Já existe um mandado de prisão contra esse mau-caráter, esse indigno, pústula, nojento - desabafou Magno Malta.

Outro assunto abordado pelo senador foram as recentes manifestações em defesa da liberação do uso da maconha. Magno Malta solicitou a adesão de seus pares à Frente Parlamentar Mista de Combate à Legalização das Drogas, cujo requerimento de instalação já foi protocolado. Ele lamentou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tenha se pronunciado a favor da legalização.

- Espero que, do alto da inteligência e da humildade que cerca a vida do ex-presidente Fernando Henrique e que em nome dos seus netos e de sua própria história, ele faça uma reflexão diferente para a sociedade que o estima e respeita a sua história - sugeriu Magno Malta.



18/02/2009

Agência Senado


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