CRE analisa indicação de dois novos embaixadores do Brasil



A Comissão de Relações Exteriores (CRE) analisará, nesta quinta-feira (14), a partir das 10 horas, duas mensagens presidenciais com indicação de novos nomes para embaixadas do Brasil no Congo e na Líbia.

Para assumir a embaixada brasileira em Kinshasa, capital do Congo, o indicado é a mensagem presidencial indicou o diplomata Ricardo Carvalho do Nascimento Borges, ministro de segunda classe que atualmente exerce o cargo de Cônsul-Geral em Santiago (Chile). Ele já exerceu o posto de embaixador em Dacar (Senegal) e Paramaribo (Suriname).

Segundo o relatório enviado pelo Itamaraty, as relações do Brasil com o Congo tem se desenvolvido muito, especialmente na cooperação eleitoral, desde 2005. O Brasil enviou, ao Congo, titulares de órgãos da Justiça Eleitoral para ministrar cursos sobre contencioso eleitoral a ministros da Suprema Corte e como observadores internacionais em eleições presidenciais e legislativas no Congo, tendo feito doação de 3000 urnas eleitorais de lona.

Os dois países também têm desenvolvido intenso intercâmbio nas áreas agrícola, de saúde e de formação de quadros diplomáticos. As relações comerciais passaram de US$ 13.4 milhões em 2004, para US$ 57,2 milhões em 2008. O Brasil é superavitário nesse comércio, com exceção dos anos de 2006 e 2007, quando comprou partidas de petróleo bruto. No momento, empresas brasileiras, como a Vale e a HRT Petroleum, negociam contratos de investimentos nas áreas de petróleo, cobre, níquel e cobalto.

Para exercer o cargo de embaixador do Brasil em Trípoli, a mensagem presidencial indicou o nome do diplomata George Ney de Souza Fernandes, atualmente ministro-conselheiro da embaixada no Vaticano. Ele já exerceu o cargo de embaixador em Harare, capital do Zimbábue.

O Itamaraty informa, em seu relatório, que as relações Brasil-Líbia tomaram grande impulso, depois que foram suspensas as sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) à Líbia, em 1999. O comércio aumentou exponencialmente, passando de US$ 79 milhões para quase US$ 2 bilhões em 2008.

A Petrobrás possui escritório permanente em Trípoli e detém, desde 2005, concessão para pesquisa de petróleo na plataforma continental da Líbia. Também a Odebrecht e a Queiroz Galvão realizam obras de infra-estrutura e saneamento básico, no país.

Em 2009, a visita de altos funcionários do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior (MDIC), abriu novas oportunidades de cooperação no setor bancário e de automação financeira entre o Banco do Brasil e a Lybian Investment Authority (LIA).



11/05/2009

Agência Senado


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