Crescimento do emprego é maior entre as mulheres



Pesquisa em São Paulo mostra que participação feminina no mercado de trabalho continua subindo: 52,7%

Pesquisa em São Paulo mostra que participação feminina no mercado de trabalho continua subindo: 52,7% A geração de 333 mil novos postos de trabalho com carteira de trabalho assinada em 2000, permitiu o crescimento de 5,2% do emprego no Estado de São Paulo, ampliando o total para 6,7 milhões. Esse aumento expressivo favoreceu um pouco mais as mulheres (5,4%) do que os homens (5,1%). Mesmo assim, continua a predominância masculina, uma vez que 34,5% desses postos eram ocupados por mulheres. Esses são alguns dos dados da pesquisa realizada pelo Seade (Fundação Sistema de Dados e Analise de Dados) e o Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos). O desempenho favorável da atividade econômica, em 2000, possibilitou a elevação do emprego feminino na Indústria (5,8%) e nos Serviços (5,2%) em proporções um pouco mais elevadas das observadas para os homens (4,2% e 4,0%, respectivamente). A pesquisa mostra que o Comércio foi o único setor em que o emprego feminino cresceu em intensidade inferior ao dos homens (3,9% e 4,7%, respectivamente). Comércio e Serviços continuam respondendo por 75% do total de mulheres ocupadas com carteira assinada, contra 55% dos homens, indicando que a consolidação da entrada da população feminina no mercado de trabalho está associada à expansão dessas atividades. A taxa de participação feminina no mercado de trabalho passou de 52,0% para 52,7% entre 1999 e 2000, de acordo com a pesquisa. Essa ampliação ocorreu em ritmo menor (1,3%) que a observada no período anterior (2,4%). Ainda assim, é notável a expansão da participação das mulheres no trabalho na década de 90 (14,3%), enquanto entre os homens ocorreu decréscimo (5,0%). No período, houve aumento do nível educacional das mulheres ocupadas acompanhando o movimento geral do mercado de trabalho: decréscimo de 2,5% das analfabetas; elevação de 10,1% das que possuíam ensino médio completo; e aumento de 6,2% daquelas com ensino superior completo. Quase a metade das mulheres (46,7%) possuía, em 2000, pelo menos 11 anos de estudo, enquanto que entre os homens essa proporção era de apenas 28,2%. Quanto à faixa etária, a pesquisa mostra que ao contrário da tendência de anos anteriores, as mulheres mais jovens (10 a 24 anos) foram as que mais conquistaram os os novos postos criados (76% do total), ampliando para um terço sua participação no total desses empregos. Movimento idêntico foi verificado entre os homens. A pesquisa registrou crescimento do emprego feminino com carteira assinada em todas as regiões administrativas do Estado: 14,6% em Barretos; 14,4% em Franca; 0,7% em Santos; e 4,3% na Região Metropolitana de São Paulo. Em números absolutos, quase a metade dos novos postos foi gerada na Região Metropolitana de São Paulo (45,5%), seguida pelas Regiões Administrativas de Campinas (17,8%), Sorocaba (6,9%), São José dos Campos (5,6%) e Araçatuba (3,5%). A taxa de desemprego feminina decresceu 3,7%, passando de 21,7% para 20,9%, conforme a pesquisa. Para os homens, esse indicador diminuiu 13,3% (de 17,3% para 15,0%). Os dados mostram que em 2000, o rendimento anual médio dos ocupados da Região Metropolitana de São Paulo diminuiu pelo terceiro ano consecutivo, com maior intensidade para as mulheres. O v

03/08/2001


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