Cristovam cobra recursos para a educação básica
Ao mesmo tempo em que cumprimentou o governo federal pela decisão de proporcionar um reajuste substancial nos vencimentos dos funcionários públicos, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) fez um alerta e uma cobrança. O alerta foi no sentido de que o aumento salarial não provoque a volta da inflação. A cobrança foi para que o governo, da mesma forma que viabilizou recursos para os servidores, aloque mais verbas para a educação básica.
- Espero que esse reajuste seja concedido respeitando a responsabilidade fiscal e garantindo a estabilidade monetária. No passado vivemos décadas de constante mentira, em que se aumentava o salário em um dia e no outro ele era roubado pela inflação - afirmou Cristovam Buarque.
Segundo o senador pelo Distrito Federal, o Brasil necessita de R$ 7 bilhões para começar a dar um salto qualitativo na educação básica, enquanto a proposta do governo para implantação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) reserva R$ 4,5 bilhões, dinheiro que seria aplicado daqui a quatro anos.
A cobrança feita por Cristovam Buarque é para que o governo aceite a alteração feita pelo Senado a fim de que o dinheiro comece a ser utilizado ainda em 2006 e que os R$ 4,5 bilhões sejam acrescidos de outros R$ 3 bilhões. Ele afirmou que se o governo federal não intervir garantindo melhores salários para os professores das redes municipal e estadual, a educação não será boa o suficiente.
Cristovam Buarque anunciou que o candidato do seu partido à Presidência da República terá como uma das principais propostas ampliar os investimentos na educação básica, garantindo o cumprimento da responsabilidade fiscal. Em aparte, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) destacou que o reajuste do funcionalismo foi possível porque os servidores negociaram o aumento salarial no momento apropriado: a discussão do orçamento.01/06/2006
Agência Senado
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