Crivella se manifesta contrário a projeto que criminaliza manifestação crítica ao homossexualismo
Para o parlamentar, tal comportamento sexual "é claramente antinatural" e tanto os pais quanto os religiosos não podem prescindir do direito de orientar seus filhos e fiéis sobre o que seria correto no que se refere à escolha sexual.
- Suspeito que possa ter escapado aos senhores deputados a completa extensão da decisão que tomaram, pois ela acabou confundindo o respeito devido a uma opção individual da pessoa com o uso do poder do Estado, através do seu corpo de leis, para impor a todos os cidadãos um comportamento que é claramenteantinatural - afirmou o senador.
O parlamentar manifestou seu respeito pelos homossexuais, quanto aos direitos humanos e à cidadania, porém insistiu no direito à manifestação de pensamento crítico contra o homossexualismo.
Crivella acredita que, da mesma forma que o homossexual deve ser respeitado em seus direitos de ir e vir e em sua opção sexual, um pai teria o direito de educar seus filhos de acordo com sua consciência, ensinando a eles que o homossexualismo "é errado". O sacerdote no púlpito também deve poder fazer o mesmo, segundo Crivella.
O senador recorreu a uma frase da Bíblia - Levítico, capítulo 18, versículo 22 - para fundamentar seu argumento: "o homem que deita com homem como se mulher fosse comete abominação aos olhos de Deus."19/03/2007
Agência Senado
Artigos Relacionados
Crivella defende liberdade de expressão sobre homossexualismo
Crivella: criminalizar opinião contrária ao homossexualismo é inconstitucional
Crivella avisa que não há acordo sobre projeto que criminaliza homofobia
Marta e Crivella começam a discutir novo texto para projeto que criminaliza homofobia
Demóstenes critica envio, pelo governo, de projeto que criminaliza grampo telefônico
Crivella manifesta preocupação com aumento dos acidentes nas estradas e defende projeto que pode reduzir o consumo de álcool