Cultura apresenta economia criativa na ExpoBrasil Desenvolvimento Local
O diretor de Desenvolvimento e Monitoramento, Luiz Antônio Gouveia de Oliveira, da Secretaria da Economia Criativa, do Ministério da Cultura, participou nesta quinta-feira (26) 10ª ExpoBrasil Desenvolvimento Local, em Brasília, onde falou sobre economia criativa.
“A cultura tem de ser pensada como eixo de desenvolvimento”, disse Oliveira na abertura do painel “Cultura e Território – Economia Criativa”. Segundo ele, a criação da secretaria veio para avançar e aprofundar a dimensão da cultura no desenvolvimento do País e da economia da cultura.
O diretor lembrou que a chamada economia criativa é um segmento da economia que abrange mais que os chamados setores culturais e que, pensar em economia criativa no Brasil é pensá-la sob quatro premissas: diversidade cultural, inovação, sustentabilidade e inclusão social. Afirmou ainda que a secretaria tem alguns desafios, como por exemplo, o levantamento de dados para desenhar as políticas para o setor, o fomento aos empreendedores criativos, a instituição de marcos legais, a formação para competências criativas e a infraestrutura. “O desafio de prover infraestrutura para a economia criativa é importantíssimo”, ressaltou. Ele lembrou também que, quando fala de marcos legais, por exemplo, está falando de uma condição tributária favorável.
O diretor apresentou dois mapas, um com a distribuição dos miseráveis no País e outro com o índice de desenvolvimento cultural, mostrando que as manchas mais miseráveis têm o menor o índice de desenvolvimento cultural. “As políticas públicas para o desenvolvimento da cultura têm de se concentrar nesta região”, disse Oliveira, referindo-se às manchas escuras dos mapas apresentados.
Oliveira apresentou, então, o que o MinC tem feito na área de economia criativa. “Em produção de informações, um dos projetos mais importantes é a criação do Observatório Brasileiro da Economia Criativa, vinculado a uma rede de observatórios estaduais”. Segundo ele, além de levantar informações sobre o setor, o Obec vai mapear as vocações dos territórios e quais políticas podem ser desenhadas.
O MinC vai investir R$ 750 mil em cada um dos observatórios estaduais, financiando a criação de 14 neste ano. O recurso vai ser utilizado tanto para equipar o observatório quanto para conceder bolsas pesquisas.
Fonte:
Ministério da Cultura
26/04/2012 20:47
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