Parceria entre Cultura e Sebrae vai beneficiar Economia Criativa
Pequenos empreendimentos culturais e criativos vão ser estimulados por meio de uma parceria entre o Ministério da Cultura e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os setores da Economia Criativa respondem hoje por 8,54% dos empregos formais no País, com uma renda salarial de R$2.293,64. Essa média é 44% superior à média de remuneração nos demais setores da economia.
A cooperação é fundamentada em três áreas de atuação: Gestão do Conhecimento para o Fortalecimento dos Segmentos e Territórios de Atuação da Economia Criativa; Formação em Gestão Empresarial e Qualificação Técnica de Profissionais e Empreendedores Criativos; e Promoção e Difusão de Empreendimentos e Negócios Criativos.
O acordo dará mais capacidade de administração e planejamento a setores que têm pouca familiaridade com ferramentas de gestão. Outro ganho é a possibilidade de inserção de profissionais no mercado formal, proporcionando mais estabilidade, além da gerar renda.
A parceria também quer introduzir um pensamento de sustentabilidade mais amplo com planejamento estratégico de médio e longo prazos e com uma diversidade maior de fontes de fomento. A falta de qualificação em gestão gera descontinuidade e enfraquece os empreendimentos culturais.
Territórios criativos
Entre outros benefícios, as ações previstas pelo acordo incluem o mapeamento dos territórios criativos, com o levantamento e o cruzamento de informações da cadeia produtiva dos empreendimentos culturais e criativos para avaliar as vocações e principais demandas.
Os territórios criativos, também chamados de Arranjos Produtivos Locais (APLs) Intensivos em cultura, podem ser formados por bairros, cidades ou regiões que demonstrem vocação para um conjunto específico de empreendimentos culturais e criativos.
Serão realizadas, nessas localidades, atividades voltadas à formação e capacitação em gestão empresarial e à qualificação técnica de artistas, profissionais e empreendedores criativos.
Outro foco do acordo é garantir para pequenos empreendedores criativos acesso ao mercado. Para isso, será criada uma plataforma virtual que funcionará como uma espécie de bolsa de negócio em que os empreendedores criativos poderão conhecer uns aos outros, trocar experiência e comercializar seus produtos.
Fonte:
25/09/2013 16:51
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