Delcídio cobra investimento em geração de energia
Em discurso no Plenário na sexta-feira (8), o senador Delcídio Amaral (PT-MS) cobrou do governo federal a instalação de gasodutos que, segundo ele, permitiriam ao país sair do risco de racionamento de energia elétrica. O senador destacou que, para o Brasil crescer e não passar mais por racionamentos como o que ocorreu em 2001, é preciso haver maior oferta de energia elétrica.
Para isso, disse Delcídio, é necessário o investimento na energia termoelétrica gerada por gás natural, assim como por usinas nucleares e de carvão. O senador lembrou ainda que a implantação de novas usinas hidrelétricas, principal matriz energética nacional, não tem condições técnicas de acontecer antes de 2012.
Na avaliação de Delcídio, é necessário determinar novos marcos regulatórios para que o setor de infra-estrutura funcione adequadamente. O senador entende que não será possível trazer para o país os investimentos necessários se persistirem incertezas jurídicas.
- O maior gargalo para o nosso crescimento são as incertezas do marco regulatório - acredita.
Delcídio destacou que todos os projetos de expansão de geração de energia elétrica são de média e longa duração. Segundo o senador, uma grande hidrelétrica leva pelo menos cinco anos para começar a funcionar e uma termoelétrica não entra em operação antes de 18 meses. O senador lembrou ainda que a demanda de energia cresce sempre acima do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
- O racionamento de 2001 foi uma tragédia anunciada e, em 2008 ou 2009, se não forem tomadas providências, pode acontecer novamente uma situação parecida - afirmou.08/12/2006
Agência Senado
Artigos Relacionados
Para Delcídio, Brasil precisa debater geração e custos da energia
Investimento em geração de emprego e renda atingiu R$ 3 bi em 2009
Delcídio sugere investimento em gás natural para evitar apagão
ALCÂNTARA COBRA POLÍTICA DE GERAÇÃO DE EMPGEGOS
Pesquisadores debatem geração sustentável de energia
Compensação por geração de energia em março foi de R$ 189,6 milhões