Delcídio lamenta precariedade de ferrovia no Mato Grosso do Sul
O senador Delcídio Amaral (PT-MS) lamentou, nesta quinta-feira (18), a situação precária da antiga Ferrovia Noroeste do Brasil, que vai de Bauru (SP) até Corumbá (MS). O senador explicou que a ferrovia, cuja concessão pertence à América Latina Logística (ALL), tem todas as condições de funcionar como uma ferrovia de integração nacional e de integração com os países vizinhos.
- Lamentavelmente, essa ferrovia se encontra em condições absolutamente precárias. Apresenta quase 90% de ociosidade, dormentes que precisam ser trocados, trilhos que precisam ser trocados. É uma ferrovia de bitola métrica quando, na verdade, nós precisaríamos de uma ferrovia de bitola larga – disse o senador.
O senador garantiu que a bancada de Mato Grosso do Sul trabalhará intensamente a fim de encontrar uma solução para a ferrovia que, afirmou, é fundamental para o escoamento da produção e barateamento dos fretes no país.
- A grande realidade é que, a despeito de tudo aquilo que anunciaram, pouco foi feito. A ferrovia pouco avançou nos últimos meses e nos últimos anos. Se existe uma privatização malfeita, que já começou errada desde o início, foi a privatização, melhor dizendo, o arrendamento da malha viária da antiga Noroeste do Brasil - protestou.
Delcídio Amaral ainda destacou dois projetos da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) de extrema importância para o Mato Grosso do Sul: a ramificação da Ferrovia Norte-Sul até Dourados (MS), chegando eventualmente até Porto Murtinho (MS), e a construção de uma ferrovia do Paraná até Maracaju (MS).
- Essas duas ferrovias são fundamentais para o desenvolvimento do Mato Grosso do Sul - disse.
Delcídio apontou também a necessidade de investimento nas rodovias e hidrovias de Mato Grosso do Sul a fim de garantir o desenvolvimento do estado.
- Nós temos uma expectativa muito grande no sentido de garantir esses investimentos para o nosso estado, investimentos importantes - disse o senador.
Ferroanel
Delcídio ainda apontou a necessidade de se colocar em prática as obras do ferroanel em São Paulo. Ele explicou que muitas composições ferroviárias que vem do Centro-Oeste, quando chegam a São Paulo, disputam espaços da via férrea com o transporte de passageiros.
- Muitas composições precisam esperar para depois descer ao Porto de Santos – disse.
18/04/2013
Agência Senado
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