Delegação chinesa conhece tecnologia agrícola brasileira
Uma delegação composta de dirigentes de instituições de pesquisa da China esteve visitando a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Meio Ambiente, em Jaguariúna (SP), na última sexta-feira (22), para troca de experiências quanto às alternativas ao brometo de metila para tratamento de solo no Brasil.
Estiveram presentes o diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Educação do Ministério da Agricultura, Wang Yan Liang; a chefe de Divisão da Agência Rural de Energia e Meio Ambiente, também do Ministério da Agricultura, Sun Yufang; o professor, pesquisador e diretor do Departamento de Ciências de Pesticidas, Instituto de Proteção de Plantas, da Academia Chinesa de Ciência Agrícola, Cao Aocheng; e demais membros Xy Zhao Chien e Gao Ling Yun.
Os chineses também têm interesse em projetos relacionados com os impactos das mudanças climáticas sobre problemas fitossanitários, mais especificamente o Free-Air Carbon Dioxide Enrichment (Face), experimento que mede os efeitos do aumento da concentração de gás carbônico (CO2) na atmosfera e a relação destes efeitos com a ocorrência de problemas fitossanitários da cultura do café.
Na parte da manhã, o chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento, Marcelo Morandi apresentou aspectos da Ciência e Tecnologia no Brasil, as principais linhas de pesquisa da Embrapa e os projetos em andamento da Unidade. Depois, a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Raquel Ghini ministrou a palestra “Eliminação do brometo de metila para tratamento de solo no Brasil”. Também o pesquisador Wagner Bettiol apresentou a eles o panorama atual do controle biológico no Brasil.
Depois das apresentações eles foram conhecer o Face e o equipamento para tratamento de solo denominado Coletor Solar, uma das tecnologias alternativas ao brometo.
Os coletores solares são utilizados pelos agricultores para aquecer o solo e o substrato e assim eliminar as pragas que destroem a cultura. O brometo de metila, tradicionalmente utilizado, além de produzir danos à camada de ozônio prejudica também a saúde dos agricultores. Com a sua eliminação, o Brasil que desde 2007 não importa mais o produto com fins agrícolas, se antecipa à Convenção de Montreal, que prevê prazo para o banimento da substância para 2015.
Fonte:
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
27/11/2013 18:35
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