Delegação de senadores visita a Guiné-Bissau



Nesta quarta-feira (14) a delegação de senadores brasileiros que visita a África esteve em Guiné-Bissau, terceiro país de um total de seis, que está recebendo a missão oficial organizada pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado. As autoridades do país pediram que o Brasil invista na Guiné-Bissau e o ajude a reorganizar as suas instituições.

Os senadores Heráclito Fortes (DEM-PI), presidente da CRE e líder da delegação e Marconi Perillo (PSDB-GO), João Pedro (PT-AM) e José Nery (PSOL-PA) tiveram audiências com o presidente do país, o general João Bernardo "Nino" Vieira, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Maria da Conceição Nobre Cabral, e o vice-presidente da Assembléia Nacional Popular, Iaia Djaló. Todos os encontros ocorreram na capital, Bissau.

O deputado Djaló, acompanhado de outros parlamentares, falou da carência energética de seu país e da necessidade de capacitar o parlamento local. Ele também pediu apoio para a realização das eleições para a Assembléia Nacional Popular que estão marcadas para novembro. De acordo com Djaló, Guiné Bissau precisa de ajuda externa para realizar o pleito.

Heráclito Fortes sugeriu o envio de técnicos do parlamento bissau-guineense ao Brasil para que pudessem se capacitar e trocar experiências com os técnicos do Senado. Ele disse também que a Vale estaria interessada em negociar a construção de uma hidrelétrica que poderia atender à demanda de energia do país.

O senador Marconi Perillo, presidente da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura do Senado disse que, ao chegar ao Brasil, os senadores brasileiros deverão formar um grupo de trabalho permanente para colaborar com Guiné-Bissau e com os outros países africanos.

- Os senhores poderão contar com nosso apoio. No Congresso Nacional, vamos buscar ações que tragam resultado positivo - afirmou.

O senador João Pedro saudou a luta dos bissau-guineenses pela melhoria das condições de vida no país. Já o senador João Pedro elogiou o interesse de Guiné-Bissau pela democracia, pelo pluripartidarismo e pelas eleições livres e disse que as dificuldades do país africano são as mesmas de alguns locais do Brasil.



14/05/2008

Agência Senado


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