Demóstenes: PT foi o grande perdedor nas eleições municipais



O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) fez nesta terça-feira (14) uma análise dos resultados das eleições municipais de 5 de outubro. Na opinião do parlamentar, o PT foi o grande perdedor nesse pleito e ainda mostrou um baixo padrão ético em municípios como o de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Em referência aos ataques desferidos pelo candidato peemedebista Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, e pela candidata petista Marta Suplicy, em São Paulo, contra seus adversários Fernando Gabeira e Gilberto Kassab, respectivamente, Demóstenes afirmou que "a sujeira petista é tão grande que se esparrama por seus aliados".

- O primeiro, o carioca, é um adesista de quinta categoria, que, dias atrás, na CPI dos Correios, xingava o Presidente da República e seu filho e, agora, desculpa-se em troca de vídeos e fotos constrangidas. A segunda é uma política cuja face se revela agora além das intervenções cirúrgicas reparatórias, uma madame que ainda usa o sobrenome do ex-marido, talvez por ser a coisa imaculada que lhe resta - afirmou Demóstenes.

O senador pelo Democratas chamou a candidata de "Marta desumana", "mamífero carnívoro e herbívoro" e Martaxa. Lembrando das declarações da candidata ao tempo em que era ministra do Turismo, durante o chamado caos aéreo", disse que o nome dela significava "nojeira".

Em aparte, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), ex-marido da candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, disse que os termos utilizados pelo parlamentar goiano eram ofensivos a Marta e também a ele, Suplicy. Mas reconheceu ter havido um erro de abordagem na propaganda da candidata quando se questionou o estado civil de Kassab.

Depois de um pedido de desculpas de Demóstenes, Suplicy questionou a avaliação dos resultados do PT, afirmando que o partido foi o que mais cresceu em número de prefeitos, 33%. O DEM, por sua vez, teria diminuído o número de prefeituras comandadas.

Para Demóstenes, Suplicy se equivocou em sua análise. O senador goiano é de opinião que o PT perdeu por criar a expectativa de que iria ter uma vitória avassaladora em função do prestígio e da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que acabou não ocorrendo.

- O próprio prestígio que o presidente da República supunha que tinha para transformar isso em votos foi uma verdadeira surra. Lula foi impiedosamente surrado em São Paulo, foi surrado no Rio de Janeiro, foi surrado em Minas Gerais, onde se construiu uma aliança espúria para eleger um poste - disse Demóstenes, que condenou igualmente as alianças que o PT firmou, inclusive para vencer nos chamados "grotões".



14/10/2008

Agência Senado


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