Depois de emendas, PEC do orçamento impositivo volta à CCJ
Senador Jorge Viana: trancamento de pauta não impede contagem de sessões
A pauta do Senado está trancada pela Medida Provisória (MP) 622/2013 – que abre crédito extraordinário de R$ 380 milhões para viabilizar o pagamento, por parte da União, de subvenção econômica às indústrias produtoras de etanol no Nordeste. No entanto, mesmo com a pauta trancada, a ordem do dia desta quinta-feira (24) marcou a quinta e última sessão de discussão, em primeiro turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 22A/2000, que trata do orçamento impositivo.
O senador Jorge Viana (PT-AC), que presidia a sessão, explicou que as sessões podem ser contadas para discussão de PECs, independentemente do sobrestamento da pauta. Como recebeu emendas no Plenário, a matéria agora volta para a análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Na sessão desta tarde, os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE) apresentaram as duas últimas emendas à PEC, de um total de dez apresentadas no Plenário.
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse que as emendas colaboram para o aprofundamento do debate “da matéria-prima”. Jorge Viana reconhece que a apresentação de emendas busca aperfeiçoar o texto da PEC.
- Todas as emendas serão objeto de debate na CCJ – disse Viana.
Conforme previsto no Regimento Interno do Senado Federal, as PECs têm de passar por cinco sessões de discussão em primeiro turno (art. 358) e outras três em segundo turno (art. 363). Para ser aprovada, conforme previsto na Constituição, deve receber o voto favorável de três quintos dos senadores, ou seja, 49 votos.
24/10/2013
Agência Senado
Artigos Relacionados
Emendas ao Orçamento Impositivo são aprovadas na CCJ
CCJ aprova emendas de Plenário a PEC do Orçamento Impositivo
18 emendas já foram apresentadas à PEC do Orçamento Impositivo
Relator da LDO defende orçamento impositivo para emendas
Paim: orçamento impositivo acaba com faz de conta na liberação de emendas
Antonio Carlos volta a cobrar aprovação de orçamento impositivo