Deputado diz que sociedade brasileira esconde participação do negro na independência do país



"Esconder a participação do negro na independência do Brasil é esconder a cara do próprio país. A sociedade brasileira deve essa reparação ao povo negro e à população afro-descendente, que, hoje, representa mais de 50% da nossa população." A afirmação foi feita pelo presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Igualdade Racial, deputado Carlos Santana (PT-RJ), que, nesta quarta-feira (3), abriu o seminário "O Negro na Independência do Brasil". O evento integra as comemorações da Semana da Pátria.

Segundo Santana, o problema da discriminação racial somente será resolvido quando o país tiver condições de oferecer aos negros um sistema de inclusão social por meio de uma boa política de cotas numa educação pública de qualidade.

Também participaram da Mesa de abertura dos trabalhos a promotora de Justiça do Distrito Federal Laís Cerqueira; o representante da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Distrito Federal, Peniel Pacheco, o representante da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Eloy Ferreira de Araújo, e o presidente do Conselho de Defesa dos Direitos do Negro, João Batista de Almeida.

O seminário, que recebeu o apoio da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, é realizado em conjunto com a Câmara dos Deputados, o governo do Distrito Federal (GDF) e entidades ligadas à defesa dos direitos humanos.

Segue a programação do evento.

03/09/2008

Agência Senado


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