Dilma afirma que defenderá privacidade dos brasileiros
A presidenta Dilma Rousseff fez duras críticas às denúncias de espionagem americana contra o Brasil na abertura da 68ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira, 24, em Nova Iorque. Para a presidenta, sem o direito à privacidade não há verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia.
Dilma disse que o Brasil redobrará esforços para adotar legislação, tecnologias e mecanismos que protejam o país de interceptações ilegais de comunicações e dados. “A invasão de privacidade fere o direito internacional, jamais uma soberania pode firmar-se em detrimento de outra soberania” frisou.
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Ela ainda ressaltou que o governo fará “tudo que tiver ao seu alcance para defender os direitos humanos de todos os brasileiros” e proteger o fruto da engenhosidade dos trabalhadores e empresas do país.
“Este é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra”. Segundo a presidenta, o Brasil apresentará propostas para estabelecimento de um marco civil, com mecanismos multilaterais, que tem como princípios a liberdade de expressão e a privacidade do indivíduo e respeito aos direitos humanos.
Síria
Sobre os ataques à Síria, a presidenta disse que é preocupante a limitada representação do conselho de segurança da ONU. “É preciso impedir a morte de inocentes, crianças, mulheres e idosos e calar a voz das armas, do governo ou dos rebeldes”, afirmou.
Fonte:
Secretaria de Direitos Humanos
25/10/2013 15:14
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