Dilma lamenta a morte do ator Paulo Goulart
A presidenta Dilma Rousseff lamentou a morte do ator Paulo Goulart, na manhã desta quinta-feira (13), em São Paulo. Ela afirmou que “hoje a cultura brasileira está mais pobre” e que “o governo e o povo brasileiros receberam consternados a notícia da morte do ator”. Em sua conta no twitter, a presidenta lembrou que Goulart foi um ícone do cinema, do rádio, do teatro e da TV por seis décadas.
“Paulo Goulart era um mestre da versatilidade de personagens, com sua voz inconfundível e sua marcante presença de palco”, disse, ao se solidarizar com a “companheira de toda a vida”, Nicette Bruno, com os amigos, companheiros de profissão e admiradores do artista.
Já a ministra da Cultura, Marta Suplicy, lembrou que Goulart era “uma pessoa muito querida no meio artístico e que nos brindou com momentos inesquecíveis e interpretações marcantes”.
O ator Paulo Goulart morreu em São Paulo, na manhã desta quinta-feira, aos 81 anos. Ele já havia feito tratamento para curar um câncer no mediano, na região dos pulmões.
Nascido em 1933, na cidade paulista de Ribeirão Preto, Goulart, antes de decidir ser ator, chegou a estudar química industrial e a trabalhar como DJ, operador e locutor em uma rádio fundada pelo pai em Olímpia. Fez cerca de 50 trabalhos na televisão, entre novelas, especiais e minisséries, e participou de outras 27 produções no cinema.
Sua última aparição na TV foi com o personagem Horácio, na série "Louco Por Elas", da Rede Globo, em 2012. No mesmo ano, foi lançado também o filme "O Tempo e o Vento", no qual Paulo Goulart interpretou o Coronel Ricardo Amaral Neto. O ator também escreveu peças como o espetáculo "Mãos ao Alto, São Paulo!", dirigido por Roberto Lage em 1980.
Goulart era casado, desde 26 de fevereiro de 1954, com a também atriz Nicette Bruno. O ator deixa a esposa e os filhos, também artistas, Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo Goulart Filho.
Confira a íntegra das notas de pesar da presidenta Dilma Rousseff e da ministra Marta Suplicy:
Nota de pesar da Presidenta Dilma Rousseff pelo falecimento de Paulo Goulart
“Hoje a cultura brasileira está mais pobre. Paulo Goulart. Grande expoente das artes, Paulo Goulart brilhou nos palcos, teatros e na tela da TV. Durante os 62 anos de carreira, participou de 40 novelas, 27 filmes e 9 minisséries. Estreou nas novelas em 1952, em "Helena", na TV Paulista. Entre as grandes obras de que participou estão as novelas “Uma rosa com amor” (1972),“Éramos seis” (1977), “Plumas e paetês” (1980), “Roda de Fogo” (1986), “Mulheres de areia” (1993), além da microssérie e filme “O auto da compadecida” (1999). Neste momento de dor, quero transmitir meus sentimentos a seus familiares e amigos.”
Nota de pesar da ministra Marta Suplicy:
"Lamento a morte do ator Paulo Goulart. Uma pessoa muito querida no meio artístico e que nos brindou com momentos inesquecíveis, interpretações marcantes. Era um ser humano muito especial. Meus sentimentos à família e amigos".
Fonte:
Portal Brasil
13/03/2014 20:29
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