Paulo Paim lembra os 30 anos da morte do ex-presidente João Goulart



Ao registrar a passagem dos 30 anos de falecimento do ex-presidente João Belchior Marques Goulart, o Jango, o senador Paulo Paim (PT-RS) homenageou nesta quinta-feira (7), em Plenário, a figura do político gaúcho, nascido em março de 1918 na cidade de São Borja (RS). Paim lamentou que João Goulart tenha sido o único ex-presidente brasileiro a morrer no exílio, na cidade argentina de Mercedes, em 6 de dezembro de 1976.

- Há quem diga que o exílio é como a agonia dos pássaros cativos. De que adianta ter um par de asas, se lhes falta o céu para voar? - disse.

Paim declarou que, quando pensa em João Goulart, lembra de democracia social, liberdade, bom debate político e interesses nacionais. Ele ressaltou que um dos primeiros atos de Jango como presidente da República foi cancelar concessões irregulares de empresas estrangeiras de mineração e controlar a remessa de lucros para o exterior.

Jango incentivou a sindicalização rural, reconheceu a legitimidade do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) e incentivou o Congresso Nacional a aprovar a lei que instituiu o 13º salário, acrescentou Paim. O senador também recordou as chamadas reformas de base, como a reforma agrária e as reformas tributária, fiscal e educacional, preconizadas por Jango.

Em apartes, os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), Mão Santa (PMDB-PI) e Arthur Virgílio (PSDB-AM) apoiaram e elogiaram o pronunciamento do colega gaúcho. Jereissati disse que Jango - "aluno e herdeiro político de Getúlio Vargas" - foi uma das personagens "mais injustiçadas" da história do país. Mão Santa ressaltou "a paciência e a bondade" de João Goularte sua capacidade de ser solidário.



07/12/2006

Agência Senado


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