Direitos Humanos na homenagem ao Almirante Negro
Gaúcho de Encruzilhada do Sul, João Cândido liderou a Revolta da Chibata, um dos principais movimentos da História do Brasil ocorrido em 1910, no Rio de Janeiro. À época, o jovem marinheiro trabalhava no moderno encouraçado Minas Gerais, mas a marinha brasileira ainda reproduzia dentro dos seus navios relações sociais remanescentes do sistema escravagista, sendo comuns castigos humilhantes como a aplicação de chibatadas.
Em conseqüência, eclodiu a revolta de 1910, espalhando-se do Minas Gerais para outras embarcações atracadas na baía da Guanabara. Os marinheiros, em sua maioria de origem negra, amotinaram-se, aprisionaram os oficiais e apontaram os canhões contra a capital da República. Após longa negociação, o governo de Deodoro da Fonseca concordou com as exigências dos amotinados, que incluíam a anistia dos revoltosos. Ao descerem à terra, porém, muitos foram mortos, outros, presos ou banidos para o Acre, como ocorreu a João Cândido.
Um projeto que propõe a anistia post mortem de João Cândido já foi aprovado no Congresso Nacional, após tramitar na Câmara Federal. Para o Comitê João Cândido, de Porto Alegre, este é o ponto de partida para iniciar esse processo de conscientização a outros Estados.
08/26/2002
Artigos Relacionados
Paim comemora anistia para o Almirante Negro
GERALDO CÂNDIDO FAZ HOMENAGEM AO DIA DOS DIREITOS HUMANOS
Comissão de Direitos Humanos presta homenagem às mulheres
Ana Júlia presta homenagem à Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos
Neide diz que homenagem é para todas as que defendem os direitos humanos femininos
SENADO MARCA HOMENAGEM AOS 50 ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS