"É preciso conhecer quem habita as florestas", defende pesquisadora
Saber mais sobre as populações das áreas florestais é importante tanto para melhorar as condições de vida delas como para conservar esses lugares, avalia a pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Maria Inês Higuchi. No seminário Dinâmica de Carbono da Floresta Amazônica, ela apresentou dados socioambientais das unidades de conservação (UCs) no Amazonas, sua relevância para o desenvolvimento de pesquisas e para a formulação de inventários florestais nessas áreas.
“Ao mesmo tempo que queremos conhecer a floresta, precisamos conhecer as pessoas que nela vivem e que dela dependem. Essas informações sociais iriam combinar com as melhorias para uma melhor qualidade de vida nessas áreas, tanto na vida das pessoas, quanto na proteção de recursos naturais”, afirmou a pesquisadora, no evento em Manaus.
Os dados apresentados na palestra estão reunidos no livro Morar e Viver em Unidades de Conservação no Amazonas: Considerações Socioambientais para os Planos de Manejo, editado por Maria Inês com outro pesquisador do Inpa, Niro Higuchi, e com a pesquisadora-bolsista Camila Carla de Freitas.
O seminário começou na segunda-feira (28) e se encerra nesta quarta (30), com o objetivo de apresentar e discutir resultados do Projeto Dinâmica do Carbono da Floresta da Amazônia (Cadaf), obtidos durante o período de 2010 a 2013. O Cadaf é parte do programa de cooperação bilateral entre Brasil e Japão.
Para o coordenador do projeto pelo Inpa, Niro Higuchi, a iniciativa coloca o Amazonas à frente de outros estados brasileiros e até outras regiões do mundo no assunto. “Se queremos entender qual é o papel do Amazonas em questões globais, como a situação climática, esse foi o primeiro passo dado”, comentou.
Fonte:
Ministério de Ciência e Tecnologia
31/10/2013 12:57
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