Eduardo Amorim cobra melhoria em serviços públicos
A má qualidade dos serviços públicos foi criticada pelo senador Eduardo Amorim (PSC-SE) em discurso no Plenário nesta quarta-feira (14). O parlamentar destacou o que considerou “números alarmantes” da crescente violência no país, a situação precária da educação e a necessidade de destinar mais recursos para investimentos na saúde.
Amorim afirmou que a insegurança pública é um dos problemas mais graves do país. Ele citou reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, exibido no último domingo (11), revelando o aumento do número de latrocínios em São Paulo. Na capital paulista, ocorre um roubo a cada dois minutos e uma pessoa é morta por ladrões a cada dois dias. Um salto de 44% em relação aos índices dos primeiros cinco meses do ano passado.
Segundo o senador, a violência também cresceu em seu estado, Sergipe, que ocupa hoje a sexta colocação no ranking de estados mais violentos do Brasil. Em contrapartida, os investimentos em segurança pública sofreram redução em todo o país.
- A violência está em uma onda crescente, infelizmente; os dados nos apavoram – lamentou o senador, defendendo um aprimoramento urgente do sistema de segurança pública.
Para Amorim, um dos caminhos para melhorar a situação da violência é investir em educação, outro ponto delicado no Brasil. O senador garantiu que para isso não há segredo, bastando investir em três ações fundamentais: remunerar de forma digna o educador, qualificá-lo e oferecer uma estrutura adequada para que ele e seus alunos possam interagir com qualidade. Na avaliação do senador, se o Brasil conquistar um sistema educacional eficiente, entre outros ganhos, certamente terá uma “sociedade menos violenta”.
Investimentos
Quanto à saúde, Eduardo Amorim defendeu a proposta de aumento da parcela de recursos federais para o setor. Ele lembrou pesquisa recente da CNI/Ibope em que 95% dos entrevistados reconhecem a necessidade e a importância de se destinar mais recursos para a saúde. Em sua opinião, um financiamento mais justo da saúde não seria “gasto”, mas “investimento”.
14/08/2013
Agência Senado
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