Eduardo Azeredo pede que ferrovia Pirapora-Unaí saia do papel



O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) lamentou em Plenário nesta quarta-feira (30) que o terminal intermodal da ferrovia Pirapora-Unaí, cuja construção estava prevista pela Vale em seu processo de privatização, não tenha sido viabilizada até agora, apesar de terem sido investidos R$ 300 milhões.A Vale foi privatizada em 1997. O projeto, por sua vez, era uma parceria do governo de Minas e da Ferrovia Centro-Atlântica, à época controlada pela Vale.

- Não é um projeto novo, é uma demanda de muitos anos. Estando perto de Brasília, chegaria posteriormente até Brasília, uma ligação mais curta entre Brasília, Belo Horizonte, o litoral, facilitando a exportação - observou.

Azeredo disse que a soja, principal produto a ser escoado pelo terminal, foi plantada em 330 mil hectares no noroeste de Minas, sendo que outros 2,5 milhões de hectares estão disponíveis para o plantio do grão, podendo atingir 7,5 milhões de hectares.

O parlamentar informou ainda que financiamento japonês garantiu a alta produtividade da região, com investimentos no chamado Projeto Campo, gerando 20 mil empregos na região. A ferrovia, insistiu o parlamentar, é um complemento essencial para o avanço da região que já se constitui em nova fronteira agrícola. Atualmente o transporte é feito por rodovia até o porto de Tubarão (ES).

Eduardo Azeredo destacou o projeto de asfaltamento dos municípios mineiros pelo então governador Aécio Neves que já atingiu a quase totalidade dos 230 municípios que não tinham asfalto em 2003. Segundo o senador, restam somente cinco municípios cuja responsabilidade é do governo federal, pois as rodovias são federais na região do Vale do Jequitinhonha, que permanecem com lama na época das chuvas.

Fernando Henrique

O senador por Minas Gerais criticou a candidata do governo à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff,por ter afirmado que o governo Fernando Henrique "governou para um terço dos brasileiros". Conforme Azeredo, não fosse a Nova República e a estabilidade econômica adquirida com a implantação do Plano Real, que pôs fim à inflação, não seria viável o governo contrair empréstimos no exterior que possibilitasse a implantação de programas sociais para as classes carentes do país.

- Induzir a população ao engano é demagogia. Se continuássemos com inflação de 80% ao mês não se implantaria o Bolsa Família. Tem que se ter o mínimo de honestidade política possível. Não se pode vir com essa argumentação que é demagógica - afirmou.

Para Azeredo, o atual governo copiou o programa Bolsa Escola, transformando-o no Bolsa Família, assim como a política econômica do governo Fernando Henrique.



30/06/2010

Agência Senado


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