Eduardo Azeredo rebate críticas dos que reclamam contra a participação do Brasil na ajuda ao Haiti
Ao homenagear os brasileiros que morreram vitimados pelo terremoto que matou mais de 200 mil pessoas no Haiti, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) rebateu as críticas dos que reclamam contra o governo por alocar recursos para ajudar o Haiti, supostamente em detrimento dos brasileiros que vivem em bolsões de miséria no país. Ele opinou que é possível fazer as duas coisas. Eduardo Azeredo também defendeu a necessidade de, além da ajuda emergencial, o Brasil auxiliar na construção da infraestrutura haitiana.
- Li nos jornais que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a construção de uma hidrelétrica no Haiti, com financiamento brasileiro. É importante que isso aconteça. O Brasil não deve colaborar apenas na questão da segurança e através do apoio oferecido por organizações não-governamentais. O Exército tem equipes de engenharia rodoviária e ferroviária que também podem ajudar bastante - afirmou Eduardo Azeredo.
O senador lembrou visita que fez ao Haiti em agosto do ano passado, em missão da Comissão de Relações Exteriores (CRE). Ele comparou que se naquela época a situação já era desesperadora, agora, após a tragédia, deve imperar o caos. Eduardo Azeredo confessou que nunca viu tanta miséria como a que presenciou em sua passagem pelo país caribenho.
A respeito de Zilda Arns, Eduardo Azeredo destacou que a médica brasileira, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, dedicou sua vida às causas dos mais necessitados e dos mais frágeis. E foi travando essa luta que ela tornou-se uma das vítimas do terremoto. O senador defendeu que a Pastoral continue no Haiti desenvolvendo o trabalho lá iniciado por Zilda Arns.
23/02/2010
Agência Senado
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