Eduardo Braga elogia Rio+20 e ressalta papel do estado do Amazonas na preservação da floresta



O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) avaliou positivamente não só a organização brasileira da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, mas também os resultados oficiais e simbólicos do evento. O parlamentar elogiou o documento oficial do encontro, intitulado O Futuro que Queremos, assinado por todas as nações participantes.

- Trata-se de um documento de 59 páginas e 283 itens reafirmando compromissos assumidos desde a Rio 92 e destacando promessas para realização futura, dentro das limitações de cada país, do seu papel no cenário ecológico mundial e do impacto que cada um vem recebendo da crise econômica e financeira internacional – resumiu.

Para Eduardo Braga, a Rio+20 também proporcionou maior conscientização ambiental de pessoas, empresas e instituições de todo o planeta.

Multinacionais como Coca-Cola e Renault anunciaram medidas positivas como a economia de água e o incentivo a carros elétricos, exemplificou o senador.

A erradicação da pobreza por meio de práticas de desenvolvimento sustentável também recebeu destaque, acrescentou. Eduardo Braga ressaltou que o estado do Amazonas já vem há muitos anos integrando a chamada economia verde no processo de desenvolvimento econômico e social, em prol da sustentabilidade e do combate à miséria.

O senador lembrou ainda da Zona Franca de Manaus e do Polo Industrial da capital, que proporcionam ao estado milhares de empregos diretos e indiretos e a convivência da indústria com a floresta.

- Quarenta e cinco anos após a implantação da Zona Franca de Manaus, 98% das riquezas florestais do Amazonas estão conservados e preservados, um feito que merece a admiração e o respeito do mundo inteiro – disse.

Na opinião de Eduardo Braga, está claro que o Brasil precisa criar mais “alternativas produtivas”, que gerem renda para a população da floresta sem que árvores precisem ser derrubadas.

Ele citou como iniciativa exitosa o programa Bolsa-Floresta, iniciada quando de sua gestão à frente do governo do Amazonas. Dividido em quatro ramos, o programa destina recursos para pessoas que desenvolvem atividades produtivas sustentáveis, com respeito à natureza.

- O importante é o conceito de que a floresta é uma fonte permanente e crescente de renda e de forma sustentável. Conceito que, pela primeira vez, é posto em destaque numa cúpula mundial destinada a discutir a erradicação da pobreza através do desenvolvimento sustentável – afirmou.



25/06/2012

Agência Senado


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