Eduardo nega que PFL esteja articulando isolamento político de ACM



O senador Eduardo Siqueira Campos (PFL-TO) afirmou nesta segunda-feira (dia 19) discordar da análise feita por alguns jornalistas de que o Partido da Frente Liberal (PFL) estaria articulando o isolamento político do ex-presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Ele defendeu a conciliação e o entendimento entre todos os partidos que integram a base de sustentação do governo, enfatizando que as "rusgas" pela recente disputa das Mesas do Senado e da Câmara devem ser esquecidas.

Analisando a recente disputa pela Presidência das duas Casas do Legislativo, Eduardo definiu o atual momento como o mais difícil enfrentado pelo PFL e sustentou que o partido está unido em torno de Antonio Carlos Magalhães.

- Quero afirmar que, no partido, reina um sentimento de unidade e espírito de conciliação, de construção da nossa unidade partidária. No PFL não há culpados e vamos reconstruir o nosso próprio relacionamento interno, sob o comando do nosso presidente, senador Jorge Bornhausen.

O senador elogiou o "tom conciliatório" das declarações dadas pelos presidentes do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), e da Câmara, deputado Aécio Neves (PSDB-MG). E acrescentou que todos os partidos integrantes da base governista estão e estarão juntos no apoio ao presidente Fernando Henrique Cardoso.

- Não há ninguém que possa pensar na construção de uma base de sustentação política que não passe pelo PFL, partido que deu a sua contribuição fundamental para a eleição do atual presidente da República. E não há razão para fazer oposição ao presidente. Estaremos juntos sim, todos nos apoiando mutuamente, apoiando o presidente da República e indo juntos para o próximo embate eleitoral nas eleições de 2002 - acentuou.

Eduardo Siqueira Campos registrou também a divulgação do relatório de atividades da Mesa Diretora do Senado que encerrou seu mandato na semana passada. Ele disse que, com a publicação, fica claro para todos a "eficácia administrativa" na condução da Casa, assim como a grande quantidade de matérias importantes que foram votadas e aprovadas, sobretudo no último biênio.

O senador salientou ainda sua satisfação por terem sido reconduzidos aos cargos de secretário-geral da Mesa e de diretor-geral, respectivamente, Raimundo Carreiro Silva e Agaciel Maia. E afirmou que não há um só senador que tenha algo a dizer contra esses dois funcionários, o que, em sua opinião, é um sinal de que a nova direção quer acertar.

19/02/2001

Agência Senado


Artigos Relacionados


Eduardo Braga nega que o Senado esteja votando em 'algo desconhecido'

ACM CONTESTA ISOLAMENTO POLÍTICO

Tião Viana nega que PT esteja dificultando apreciação do orçamento impositivo

Almeida Lima nega que Senado esteja enfrentando 'crise profunda'

NABOR NEGA QUE ESTEJA DIFICULTANDO LIBERAÇÃO DE VERBAS PARA O ACRE

Alvaro nega que CPI da Terra esteja sendo usada para atingir o governo