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A conversa ocorreu durante a reunião da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), presidida por Paim.

Suplicy fez a ligação para o diplomata no momento em que a comissão aprovava duas moções sobre o assunto. A primeira, destinada à direção do jornal, é de solidariedade pela prisão do jornalista, que atua como correspondente em Paris e foi designado para cobrir os confrontos entre rebeldes e forças do regime comandado por Muamar Kadafi.

A segunda moção será enviada à Embaixada da Líbia em Brasília, exigindo a libertação imediata de Andrei Netto e mostrando, segundo Paim, a indignação dos senadores com relação à prisão do jornalista.

- Nenhum dos argumentos me convence, pois o jornalista está naquele país a trabalho. Espero que esta questão seja resolvida de forma democrática, respeitando os direitos humanos - afirmou Paim à imprensa, ao final da reunião.

Até esta quarta-feira (9), notícias publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo afirmavam que o jornalista havia desaparecido há cerca de uma semana. O embaixador da Líbia disse aos senadores que Andrei Netto foi detido porque não havia solicitado às autoridades locais permissão para trabalhar.

- O que o embaixador me garantiu é que este documento já está sendo providenciado. Ele me disse que as autoridades da Líbia estão tomando todas as providências para que o jornalista seja libertado ainda hoje - afirmou Paim.

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