Embaixador do Reino Unido visita Instituto de Pesquisas da Amazônia



O embaixador do Reino Unido, Alex Ellis, esteve no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) para delinear futura cooperação técnico-científica entre o Inpa e o governo daquele país.

Segundo o embaixador do Reino Unido, a visita é muito importante para conhecer a realidade do Amazonas. “O Inpa é um centro de excelência em pesquisa e estamos estudando a possibilidade de fazermos parcerias entre o meu país, o Inpa e o estado do Amazonas”, revela o embaixador, acrescentando que existe a intenção de concretizar esta parceria e estreitar os laços científicos entre Brasil e o Reino Unido.

Para o chefe de gabinete, Sérgio Fonseca, uma possível cooperação tecnológica com o Reino Unido será bem-vinda, tendo em vista que vai abranger três linhas de atividades: a pesquisa, o intercâmbio e a inovação.

Participaram também da reunião o gerente científico do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA, na sigla em inglês), Laszlo Naggy; o coordenador de Biodiversidade (CBIO), Claudio Ruy da Fonseca; o coordenador de Tecnologia e Inovação (COTI), Adrian Pohlit; o coordenador de Extensão (COEX), Carlos Bueno; além de representantes da Coordenação de Dinâmica Ambiental (CDAM).

Amazônia: desafios da região

Durante a reunião, Claudio Ruy da Fonseca fez uma breve explanação sobre o Inpa e a biodiversidade da Amazônia. Segundo ele, a Amazônia é uma região muito complexa do ponto de vista geológico o que demonstra que temos solos e coberturas diferentes, isto quer dizer, que por termos ecossistemas muito diferentes a justaposição desses gera, aparentemente, conflitos de alta complexidade. Ele citou como exemplo o Encontro das Águas – encontro das águas dos rios Negro e Solimões localizado em frente à cidade de Manaus - que gera dois ambientes diferentes e que se juntam para formar o rio Amazonas.

Claudio Ruy acrescentou que essa região extremamente complexa abriga mais de 20 milhões de pessoas (o que demonstra que não é uma região desabitada como muitos pensam) e que cooperam com apenas 10% do PIB brasileiro, sendo que esse percentual não corresponde ao potencial da riqueza que esta região representa.

“O Inpa está na era de pesquisa da nova ciência eletrônica, que pressupõe um ambiente multidisciplinar, com a exploração de grandes volumes de dados para solucionar problemas complexos. Exemplo dessa utilização de grandes dados é a inclusão do Inpa em um novo sistema de observação via satélite que envia informações tão apurados e constantes para três grandes bancos de dados (Europa, Japão e Estados Unidos)”, destacou Ruy. 

Fonte:
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia



18/02/2014 15:37


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