Empresas devem investir em pesquisa, segundo o deputado Frederico Antunes



A Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo (CAPC) reuniu hoje(16) deputados, prefeitos, representantes de sindicatos e associações do Estado para debater a polêmica sobre a sobre a adição de açúcar na erva-mate. Conforme o presidente da Comissão, deputado Frederico Antunes, as empresas gaúchas do setor devem investir em pesquisas para a criação de novos tipos de erva, atendendo às preferências de todos os consumidores. "É preciso que se aumente a variedade de produtos no mercado. Assim, o poder de escolha fica com o comprador", disse. O projeto do deputado Osmar Severo, que prevê a proibição da venda de erva com açúcar no Estado, gerou polêmica durante o encontro. De acordo com o parlamentar João Osório (PMDB), não se pode tirar do cidadão o direito de optar. O peemedebista defendeu o projeto de sua autoria, que obriga o fabricante a especificar a composição do produto na embalagem. "Precisamos dar liberdade à população de escolher", afirmou. Em contrapartida, Severo afirmou que seu projeto deve ser valorizado por ter sido fundamental para o prosseguimento do debate sobre o assunto. Já o deputado Elvino Bohn Gass propôs que todos os pacotes de ervas mate compostas tenham nova nomenclatura, para diferenciarem-se do produto puro. Atualmente, a comercialização de erva-mate com açúcar no Estado é proibida, mas grande parte das empresas possui autorização federal para industrializar o produto. Estiveram presentes na reunião os deputados Elvino Bohn Gass (PT), Giovani Cherini (PDT), Alexandre Postal (PMDB), Adolfo Brito (PPB) e Adroaldo Loureiro (PDT).

08/16/2001


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