Empresas discutem investimentos no Brasil durante Fórum Econômico Mundial



O Brasil aproveitou o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), para reforçar, em dois eventos estratégicos, a imagem do País como destino seguro e atraente para investimentos estrangeiros diretos. O primeiro deles, um seminário sobre as oportunidades de investimentos na cadeia produtiva de petróleo e gás no Brasil, que fez parte da agenda oficial do fórum, reuniu 45 participantes, a maioria CEOs (diretores executivos) de grandes empresas globais. O segundo evento, um almoço de negócios no dia 28 de janeiro, reuniu 100 executivos, principalmente de fundos de investimentos, aos quais foram apontadas oportunidades de investimentos em áreas de sustentabilidade como energias renováveis.

O seminário sobre petróleo e gás, no dia 27 de janeiro, foi aberto pelo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Alessandro Teixeira, e teve as participações do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, do presidente e do diretor financeiro da Petrobras, respectivamente Sérgio Gabrielli e Almir Barbassa, e do vice-presidente global da General Electric (GE), John Rice, que, como os brasileiros, também foi palestrante no evento.

John Rice, executivo responsável pela definição da estratégia global de ação da GE, disse que o talento e a capacidade de inovação brasileiros foram as razões de a empresa instalar no Brasil seu centro mundial de pesquisa. As unidades brasileiras da GE exportam para clientes no mundo inteiro, inclusive para os Estados Unidos, onde está a matriz da empresa. “Nós podemos ter dúvidas sobre investir em vários países, mas nunca sobre o Brasil”, disse Rice.

 

Indústria aeroespacial

Durante o seminário, a equipe da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) foi procurada por representantes da ArcelorMittal, que manifestaram interesse em ampliar seus investimentos no Brasil, não apenas na área de petróleo e gás, mas também na cadeia produtiva da indústria aeroespacial. Nos próximos meses, representantes do grupo se reunirão com a Apex-Brasil para discutir oportunidades de investimentos necessários para o adensamento dessa cadeia. A ArcelorMittal é um dos maiores grupos siderúrgicos em todo o mundo e o maior produtor de aço no Brasil.

Outras empresas globais também deverão se reunir, nos próximos meses, com os técnicos da Apex-Brasil para aprofundarem o conhecimento da cadeia de petróleo e gás no Brasil para definição de possíveis investimentos. Segundo a agência, interessa ao Brasil adensar essa cadeia produtiva, de forma a fortalecer a indústria nacional e reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros.

Durante o seminário, o secretário-executivo do Mdic destacou que, desde 2004, vem aumentando o número de engenheiros formados no Brasil e citou também a atenção dada aos cursos técnicos como forma de suprir a demanda do mercado por mão de obra qualificada, uma das preocupações manifestadas pelos participantes. 

De acordo com a Apex-Brasil, um conjunto de ações foi posto em prática durante os cinco dias do Fórum Econômico Mundial, consolidando a imagem do Brasil como um país inovador, criativo e com forte crescimento econômico e como um destino seguro para investimentos estrangeiros, especialmente em um momento de ameaça de grave crise econômica internacional.

 

Fonte:
Apex-Brasil



31/01/2012 11:32


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