BID elogia modelo de desenvolvimento brasileiro durante Fórum Mundial Econômico
O Brasil foi tema de um painel de debates durante o 42º Fórum Mundial Econômico, em Davos, na Suíça. O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luís Moreno, elogiou no sábado (28) os resultados positivos obtidos nos últimos anos no País. Segundo os participantes do evento, o modelo brasileiro de crescimento associado ao desenvolvido social é destaque no cenário internacional.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e o secretário executivo do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, Alexandre Teixeira, participaram do painel denominado Brasil Outlook, mediado pelo jornalista John Defterios, da emissora norte-americana CNN.
As discussões em tom de otimismo, contrastaram com o clima de apreensão dos debates em Davos cujo tema principal é a crise econômica internacional que atinge principalmente países da zona do euro, como a Grécia, Espanha e Portugal.
O mediador perguntou a Patriota se o Brasil está pronto para assumir parte da liderança que é exercida pelos Estados Unidos e por alguns países que sofrem os impactos da crise econômica internacional. O chanceler respondeu que os Estados Unidos se mantêm na liderança, assim como outros países.
Porém, Patriota acrescentou que o Brasil tem conquistado seu espaço no cenário internacional pelos esforços feitos para conciliar o crescimento sustentável com os programas de inclusão social e respeito ao meio ambiente. Segundo o chanceler, essa liderança é natural pelo empenho dos brasileiros.
O ministro lembrou ainda que a associação de ações relativas ao estímulo para o crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida dominarão as discussões da Conferência Rio+20, que será realizada de 13 a 23 de junho, no Rio de Janeiro. Patriota ressaltou que em um mundo multiétnico e que as questões nucleares estão no topo das discussões, esses temas devem ocupar um lugar de destaque.
Oásis de estabilidade e crescimento
No contexto de incerteza que domina a atual crise econômico-financeira internacional, a América Latina foi identificada como um “oásis” de estabilidade, crescimento e oportunidades durante o fórum.
O pessimismo justifica-se com a falta de soluções para o problema da dívida soberana da zona do euro, a lentidão de recuperação dos Estados Unidos e a desaceleração do crescimento dos países emergentes, enquanto o otimismo aumenta do lado dos países latino-americanos, como adiantou a agência de notícias espanhola EFE.
Segundo vários políticos e empresários, ao contrário do que acontecia no ano passado, o interesse na América Latina permite aos investidores escolher os investimentos que melhor correspondem aos critérios de responsabilidade ecológica e social dos seus governos, particularmente na indústria de minérios e de recursos não renováveis.
Fonte:
Agência Brasil
30/01/2012 10:57
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