EMTU-SP: Começam as obras do corredor Noroeste em Campinas



Não haverá interrupção de vias, mas a velocidade permitida será reduzida

 A EMTU/SP informa que começaram as obras de construção da estação de transferência Lix da Cunha, próximo ao trevo da Bosch, que fará parte do corredor metropolitano Noroeste. Nesta fase está ocorrendo o recapeamento do acostamento nos dois lados da Av. Lix da Cunha e posteriormente será implantada uma pista provisória, no canteiro central, para onde será desviado o tráfego de veículos.

Não haverá interrupção de vias, mas a velocidade permitida será reduzida, o que pode provocar congestionamentos no local. Portanto, a EMTU/SP solicita aos motoristas que evitem a circulação pela região. A EMTU/SP, a EMDEC e o Consórcio responsável pela obra estão providenciando várias formas de comunicar a população sobre as intervenções na Av. Lix da Cunha, por meio de instalação de placas, faixas, avisos nos painéis eletrônicos da Autoban e inserções na mídia eletrônica (rádios).

As obras incluem a reconstrução das vias laterais onde haverá  três faixas de rolamento em cada lado da via, uma delas destinada à circulação exclusiva para ônibus. As obras devem durar seis meses.

Eliminação de paradas

Para a realização das obras serão eliminados dois pontos de ônibus: a segunda parada após o trevo da Bosch, em direção a Campinas, e a outra, do lado oposto. Os usuários do transporte coletivo serão comunicados sobre estas mudanças, por meio de placas informativas, indicando o local da próxima parada. A EMDEC disponibilizará dois operadores, um em cada lado da pista, para também informar os usuários.

Corredor metropolitano Noroeste

  O Governo do Estado de São Paulo reorganizará o transporte na Região Metropolitana de Campinas e a ação principal é a construção do corredor metropolitano Noroeste onde estão concentrados cerca de 70% dos passageiros transportados por mês.

O projeto, desenvolvido pela EMTU/SP e coordenado pela Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos - STM, reorganizará as linhas de ônibus, por meio de moderna infra-estrutura com a implantação de terminais de integração e estações de transferência para baldeações, estações de embarque, além  de  construção de viários e implantação de faixas exclusivas para ônibus. Essas obras permitirão a integração mais eficiente entre as linhas municipais e intermunicipais, mudando significativamente a forma de viajar pelas cidades.

O corredor metropolitano Noroeste terá 32,7 Km de extensão e atenderá nesta fase as cidades de Campinas, Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa e Americana, com integração em Monte Mor. A implantação foi dividida em três frentes de trabalho, cuja primeira iniciará amanhã, dia 11/12.

Campinas - Trevo da Bosch

Terá 4km de extensão, começará na Av. Lix da Cunha, no pátio da Rede Ferroviária Federal, onde será construído o Terminal Metropolitano Campinas. Seguirá até o Trevo da Bosch, no entroncamento da Rodovia Anhanguera com a Rodovia SP-101.

Trevo da Bosch - Hortolândia

 Terá extensão de 15,8 km. Este trecho começará no km 0 da SP-101 complementar, no Trevo da Bosch até o Trevo de Hortolândia, seguindo pela Av. da Emancipação, Av. Olivio Franceschini, Rua Santana até o Jardim Amanda, em  Hortolândia. - Trecho complementar: Hortolândia - Monte Mor com recuperação de 40 Estações de Embarque.

Hortolândia - Sumaré

Terá extensão total de 7,5 km, começando na Rua Santana, futuro Terminal Metropolitano Hortolândia, seguindo até o futuro Terminal Rodoviário Sumaré.

Obras previstas

  - Construção dos Terminais Metropolitanos Campinas, Hortolândia e Sumaré

- Construção das Estações de Transferência Lix  da Cunha,  Rosolém e Olívio Franceschini

- Construção de oito passarelas

- Construção de mais de 280 Estações de Embarque no Sistema Integrado Noroeste

- Construção de viários

- Alargamento e implantação de melhoria nos viários (sinalização e iluminação)

- Implantação de faixas exclusivas para ônibus

- Construção de Calçadas e ciclovias com arborização

Benefícios

  - Maior oferta de viagens

- Redução do tempo de viagem

- Integração da tarifa entre Estado e Município, aumentando as opções de destino

- Facilidade para criação de serviços

- Mais conforto e segurança aos usuários

- Menos poluição

A construção do Corredor Metropolitano Noroeste representa um investimento de R$ 140 milhões ad

12/12/2006


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