Entrevista coletiva do governador Mário Covas após a posse do novo Conselho Estadual do Idoso
Parte I
Parte I PITTA Pergunta – O prefeito de São Paulo mandou um comunicado ao Governo do Estado, desta vez colou um cartaz numa reunião ontem na Prefeitura. Qual a avaliação que o senhor faz desse episódio? Covas – Não faço, nem comento. Pergunta – O telefone vermelho não está funcionando? Ele podia ter ligado para o senhor... Covas – Não faço, nem comento. E amanhã vocês vão dizer assim: governador não fez nem comentou, mas bateu boca. Não fiquem insistindo porque eu não falo. Pergunta – Nem do cartaz? Covas – Não, não falo nada. FMI Pergunta – E essa polêmica envolvendo o governo federal e o FMI, com o FMI dizendo que o dinheiro da privatização deveria ir para o abatimento da dívida, o que o senhor acha disso? Covas – É preciso equilibrar as coisas. Nós aqui em São Paulo - até porque não temos outra alternativa - o que foi privatizado pagou a dívida da própria empresa que foi privatizada. A não ser.... eu pago a dívida com o governo federal, já pagamos 10 bilhões para o governo federal daquela parte inicial do banco que foi privatizado. Pergunta – O senhor vai investir a partir de agora na área social, não é isso? Covas – Sim. A verdade é que agora só tenho para privatizar a concorrência da última etapa da Comgás e a Paraná, mais nada. A Constituição paulista proíbe privatizar saneamento... Pergunta – A postura do governo federal é investir... (inaudível) Covas – A postura do governo federal quem dita é o Congresso Nacional, o presidente da República, e eu já tenho muito trabalho para cuidar da minha vida parar estar cuidando dos outros. ELEIÇÕES 2002 Pergunta – O presidente Fernando Henrique Cardoso deu uma entrevista hoje, publicada no jornal O Globo, em que ele dá alguns nomes para 2002. Cita o seu nome e defende a manutenção da aliança PSDB-PFL e os demais partidos. O senhor concorda com a manutenção da aliança, qual a avaliação do senhor? Covas – A avaliação que eu faço é que eu não sou candidato. Quanto à aliança, pode ser que ocorram circunstâncias que levem a mantê-la. Li em algum lugar também que o presidente teria tido que apoiar algum nome do PSDB. Portanto, se a aliança prevalecer, nem o PSDB nem o PFL podem ter candidato. Se eles se dispuserem a fazer isso, pode ser que a aliança continue. Se não, ela vai ter que separar e isso depende de terem candidato ou não terem candidato. Pergunta – Quem o senhor considera o melhor nome do PSDB, já que o senhor não se dispõe a concorrer? Covas – Tem vários nomes, não tem problemas de nomes, há vários ministros, outros governadores competentes, o Tasso é governador pela terceira vez no Ceará, sai consagrado a terceira vez, é um nome da melhor qualidade.... Pergunta – As divergência com o presidente Fernando Henrique de certa forma pesam na sua decisão de não concorrer? Covas – Se eu responder essa pergunta é que estou admitindo que tenho divergências com o presidente Fernando Henrique... Pergunta - É difícil manter a posição de não-candidato e a toda hora ficar ouvindo sua indicaç02/15/2000
Artigos Relacionados
Entrevista coletiva do governador Mário Covas após a posse do novo Conselho Estadual do Idoso
Entrevista coletiva do governador Mário Covas após a posse do novo Conselho Estadual do Idoso
Entrevista coletiva do governador Mário Covas após posse do novo presidente do Tribunal de Contas
Entrevista coletiva do governador Mário Covas após posse do novo presidente do Tribunal de Contas
Entrevista coletiva do governador Mário Covas após posse do novo presidente do Tribunal de Contas
Entrevista do governador Mário Covas, após posse do novo comandante da Região Militar do Sudeste