Equador disputará quatro amistosos até a Copa



Quando o Equador entrar em campo no Maracanã no dia 25 de junho, o técnico Reinaldo Rueda sentirá um frio na barriga por dois motivos. O primeiro é futebolístico: este jogo contra a França, por ser o último da fase de grupos, pode determinar a classificação da equipe para as oitavas de final. E o outro é pessoal: a filha, jovem jornalista, estará estreando em cobertura de Mundiais justamente no templo brasileiro do futebol, comentando a partida em que o pai terá papel fundamental. “Com certeza vou ficar mais nervoso, vai ser um dia especial”, disse.

Mas, até lá, um longo caminho será percorrido, a começar por quatro amistosos. “No dia 5 de março, jogaremos contra a Austrália em Londres, em 17 de maio contra Holanda em Amsterdã, no dia 31 de maio contra o México em Dallas (EUA) e no dia 4 de junho contra Inglaterra, em  Miami (EUA). Vamos reunir os jogadores de forma definitiva no dia 26 de maio e teremos tempo somente até o dia 9 de junho, que é quando chegamos ao Brasil, e até o dia 15, data do primeiro jogo, para a preparação”, explicou.

O Equador está no grupo E. A estreia, no dia 15, será no Estádio Nacional Mané Garrincha, às 13h, contra a Suíça. O segundo jogo está agendado para a Arena da Baixada, em Curitiba, em 20 de junho, às 19h, contra Honduras e, por fim, a partida contra a França no Rio de Janeiro, no dia 25, às 17h. Diante desse caminho, fica a dúvida: por que o Equador escolheu a cidade de Viamão (RS) como Centro de Treinamento?

“Essa é uma questão interessante. Não é fácil achar os quatro fatores que procuramos: primeiro de tudo, a privacidade. Buscamos isso e não encontramos em outros locais, eram hotéis de grandes redes, e queríamos exclusividade para nós. Outro fator é a mobilidade: existe uma base militar em Canoas, e possivelmente poderemos chegar e sair sem passar por um aeroporto comercial. A localização ideal seria em uma sede onde jogaremos, para fazer somente duas viagens na primeira fase, mas Curitiba está a quarenta minutos de lá, é muito perto. O nosso único fator de adversidade é o frio, que pode nos afetar. Mas são três ou quatro fatores contra um”, esclareceu Rueda.

O treinador disse que conhece pouco sobre as cidades onde o Equador vai jogar. “Visitei somente os estádios e hotéis. Brasília é grande capital moderna, Curitiba é famosa pelo modelo urbanístico e Rio tem os seus atrativos e jogar no Maracanã é uma grande distinção, todos sabemos o que significa o Maracanã para o mundo do futebol. Tomara que Deus nos permita fazer um ótimo jogo lá”, acrescentou.

União
A união, para Rueda, é a grande força da equipe comandada por ele. Outra característica que destacou é a boa capacidade de reação.  Para o técnico, o grupo E é difícil por ter seleções fortes e experientes. "É um grupo equilibrado. São seleções muito bem estruturadas. Suíça conseguiu uma grande classificação, igualmente Honduras se classificou quase com uma rodada de antecipação e a França passou dificuldades, mas tem uma equipe brilhante, com jogadores de grande trajetória”, disse.

Rueda também falou sobre a oportunidade de ser técnico em um Mundial justamente no País pentacampeão do mundo.

"São três meses que vão passar rápido. Espero que nosso grupo chegue bem, com bom nível de jogo. Sonho em fazer um torneio maravilhoso, fazer bons jogos e nos projetar a fases importantes. Esse Mundial é algo especial por tudo que significa o Brasil. Nós crescemos torcendo pelo Brasil na América Latina. Que seja uma grande festa, que seja muito linda, para o bem de todos”, desejou.

Fonte:
Portal da Copa



21/02/2014 18:19


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