Erro em ataque atingiu área civil, admitem EUA



Erro em ataque atingiu área civil, admitem EUA

Os EUA admitiram ter cometido dois erros nos ataques ao Afeganistão. O Pentágono disse que aviões bombardearam "acidentalmente" uma área residencial ao norte da capital, Cabul, e um asilo em Herat.

Segundo os EUA, os alvos eram outros. "Temos extremo cuidado na escolha de nossos alvos e lamentamos profundamente os danos colaterais, a perda de vida de civis", declarou a porta-voz do Pentágono.

Anteontem, o Taleban acusara os EUA de terem destruído um hospital em Herat, matando mais de cem pessoas. A ONU confirmou a destruição de hospital militar na cidade, sem informação sobre mortes.

Os EUA e a Aliança do Norte voltaram a fazer ataque conjuntos ao Taleban próximo a Mazar-e-Sharif, no norte. Segundo os rebeldes, houve conquista de terreno, recuperado depois pelo Taleban. (pág. 1 e A13)



  • Três das quatro empresas que se habilitaram para comprar a Copel ameaçam desistir caso o leilão, marcado para 31 de outubro, não seja adiado.

    As brasileiras Vale do Rio doce e Votorantim e a belga Tractebel negociam a formação de consórcio. O quarto grupo é o GP. (pág. 1, B1 e B3)


  • Um dia após o governador Tasso Jereissati (CE) falar em São Paulo como candidato ao Planalto, o ministro José Serra (Saúde), seu rival mais forte no PSDB, fez discurso de surpresa em seminário na Câmara.

    Serra propôs a criação de uma lei de responsabilidade cambial para incentivar as exportações e eliminar o déficit externo. O ministro não falava de economia em público havia mais de um ano. (pág. 1 e A7)


  • A bactéria antraz foi encontrada sala de correspondência da Casa Branca, que fica em instalação militar a alguns quilômetros da residência oficial.

    Foram achados traços da bactéria na máquina que abre mecanicamente as cartas. O local está fechado, e todos os funcionários passaram por testes.

    O governo confirmou que dois funcionários dos correios morreram vítimas do antraz pulmonar - outros três empregados foram internados.

    Os EUA voltaram a dizer que a hipótese de uma ligação entre o bioterrorismo e os atentados de 11 de setembro é cada vez mais forte. (pág. 1, A14 e A15)


  • Os petroleiros começam a parir da 0h de hoje uma paralisação de cinco dias, a primeira desde a greve de 1995, em que foram derrotados. De acordo com a Frente Única dos Petroleiros, 90% das unidades da Petrobras devem parar.

    A categoria reivindica reajuste salarial de 68,29% e o "direito de recusa", que permite ao empregado interromper o trabalho em caso de risco grave.

    A Petrobras ofereceu na sexta aumento de 6% e já aceitou o "direito de recusa". Está marca para hoje reunião entre a empresa e os grevistas. (pág. 1 e B10)


  • O presidente Fernando Henrique Cardoso optou por compor um ministério provisório até abril de 2002, quando começa oficialmente a sucessão. Os 15 ministros que pretendem disputar as eleições querem ficar nos cargos até o último dia permitido pela lei.

    FHC anunciou que o deputado Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), candidato, irá para a Secretaria Geral da Presidência. A manobra permite que um pefelista, Heráclito Fortes (PI), ocupe o lugar de Virgílio na liderança do Governo no Congresso. (pág. A4)


  • Em uma decisão apontada como "fundamental" pelo primeiro-ministro britânico, Tony Balir, o IRA (Exército Republicano Irlandês) anunciou que começou a eliminar suas armas para "salvar o processo de paz" da Irlanda do Norte.

    As negociações para o fim do conflito entre católicos republicanos e protestantes que defendem a manutenção do domínio britânico na região estavam paralisadas devido à recusa do grupo terrorista em deixar de lado seu arsenal, como estava previsto em acordo de paz selado em 1998. (pág. A20)


  • Israel rechaçou os apelos dos EUA pela retirada imediata da Cisjordânia. Ontem mais dois palestinos morreram em confrontos com tropas de Israel.

    O presidente Georg W. Bush pediu pessoalmente ao chanceler Shimon Peres a retirada. "Eu lhe disse que essa também é a nossa intenção", afirmou Peres. Ele reiterou, porém, o plano de só fazer isso quando o líder palestino Iasser Arafat atender à exigência de entrega dos suspeitos da morte do ministro Rehavam Zeevi. Bush prometeu manter "firme pressão", sobre Arafat. (pág. A18)


    EDITORIAL

    "Proteção de aço" - (...) A embaixada brasileira em Washington presta relevante serviço ao transformar em cifras comparáveis o protecionismo norte-americano contra exportações brasileiras.

    Relatório recente mostrou que é de 45,6% a tarifa média aplicada às 15 principais mercadorias exportadas do Brasil para os EUA. Por seu turno, os 15 mais importantes produtos vendidos pelos norte-americanos ao Brasil são gravados, em média, em 14,3%.

    O aço, que está entre os produtos brasileiros mais prejudicados pelo protecionismo de Washington, deve ser objeto de mais barreiras travestidas de medidas antidumping. (...) (pág. A2)


    COLUNA


    (Painel) - A cúpula do PMDB deve acionar o conselho político do partido para adiar as prévias presidenciais, marcadas para o mês de janeiro. Motivo: os governistas acham que, nas circunstâncias atuais, Itamar Franco tem grandes chances de vencê-las.


  • Preocupado com a possibilidade de Itamar Franco vencer as prévias do PMDB, o Planalto negocia acordo regionais para "cristianizar" a candidatura do mineiro em vários estados, repetindo o isolamento que Ulysses Guimarães sofreu em 89.


  • A estratégia governista é impedir que Itamar Franco possa usufruir na campanha presidencial de 2002 da estrutura do PMDB e do esquema político de candidatos aos governos e aos parlamentos em várias regiões. (pág. A2)



    10/24/2001


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