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Estoque da dívida pública totaliza R$ 1,614 trilhão em maio

Em maio, as emissões da Dívida Pública Federal  totalizaram R$ 21,28 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 11,14 bilhões, resultando em uma emissão líquida de R$ 10,14 bilhões, sendo R$ 11,63 referentes à emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) e R$ 1,49 bilhão relativos aos resgates líquidos da Dívida Pública Federal externa (DPFe).

As emissões de títulos da DPMFi alcançaram R$ 21,27 bilhões, dos quais R$ 15,14 bilhões (71,16%) em títulos com remuneração prefixada, R$ 3,78 bilhões corrigidos por índices de preços e R$ 2,05 bilhões indexados à taxa Selic. O total de resgates da DPMFi foi de R$ 9,64 bilhões no mês de maio.

As emissões diretas de títulos da DPMFi somaram R$ 6,32 bilhões. O principal papel emitido em maio foi a concessão de crédito ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) no valor total de R$ 5,94 bilhões e à permuta de títulos com a Empresa Gestora de Ativos (Emgea).

Estoque

No mês passado houve uma elevação de 1,85% no estoque da dívida pública na comparação com abril, passando de R$ 1,585 trilhão para R$ 1,614 trilhão. “Estamos agora dentro das bandas do PAF (Plano Anual de Financiamento), que são  entre R$ 1,600 trilhão e R$ 1,630 trilhão”, comentou o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido.

Vencimentos

O percentual da dívida vencendo em doze meses sofreu uma elevação de 25,25% para 27,43%. “A principal razão para essa elevação é que no mês de maio de 2010 os vencimentos eram reduzidos, totalizando aproximadamente R$  11 bilhões, ao passo que no mês de maio de 2011 nós vamos ter um vencimento bem mais expressivo  superior a R$ 30 bilhões. Então para efeito estatístico, o percentual tende a subir”, explicou Fernando Garrigo.

Em relação ao prazo médio da dívida, houve uma pequena queda, de 3,57% para 3,51 anos, também dentro das bandas do PAF. O coordenador de Operações da Dívida destacou o custo médio acumulado em dozes meses da DPMFi, que no mês de abril era de 10,76% a.a. e passou para 10,94% a.a. em maio. “A razão do aumento foi a elevação do IGPM do mês passado, que foi bastante superior ao mesmo indicador de maio de 2009, passando de - 0,07% para 1,19%”.

Fonte:
Ministério da Fazenda

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