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Estudantes visitam exposição da Embrapa em Goiânia

O Escritório de Negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia em Goiânia realiza até 28 de maio a 10ª edição da Expo Embrapa – Mostra de Conhecimento e Tecnologias para a Agropecuária. Todos os anos, o evento recebe alunos do ensino fundamental, médio e de universidades de Goiânia e cidades próximas. Desde que foi inaugurada, em 26 de abril, a exposição, que é gratuita, já recebeu mais de mil pessoas.

No local, os visitantes têm a oportunidade de conhecer produtos e serviços desenvolvidos pela Embrapa e instituições parceiras do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA).

De acordo com o analista Glays Rodrigues Matos, da Embrapa Transferência de Tecnologia, boa parte das tecnologias apresentadas na Expo Embrapa é voltada para o Cerrado. “Além das frutas, plantas ornamentais, aromáticas e medicinais típicas da região, os visitantes podem ver de perto algumas culturas tradicionais como arroz, feijão, milho, sorgo, soja, mandioca, algodão, trigo, cevada, amendoim e gergelim”, destaca.

A pesquisadora Clarisse Maia Lana, também do Escritório de Negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia em Goiânia, explica que uma das novidades da exposição é o circuito “O reverso da natureza”, um labirinto onde as paredes são feitas de cercas-vivas.

“Nesse labirinto, os visitantes passam por nove estações. As oito primeiras mostram como a ação do homem pode ser nociva ao meio ambiente, com exemplos do uso indiscriminado de produtos químicos na agricultura, poluição das águas, queimadas, aquecimento global, destruição das matas ciliares e veredas, etc.”, conta Clarisse. A última estação, a da esperança, mostra como é possível mudar essa realidade.

Segundo o analista Rodrigo Sérgio e Silva, idealizador do circuito, a ideia surgiu da necessidade de tornar a exposição mais didática para o público urbano. “Antes nós apresentávamos as soluções, mas para as pessoas leigas isso não fazia muito sentido, pois elas não conseguiam visualizar o problema. Com o circuito, o visitante é impactado com os problemas logo que chega à exposição. Assim fica mais fácil para ele entender as soluções que estamos mostrando”, explica.

Fonte:
Embrapa

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