Evento em Brasília debate assistência técnica para quilombolas



O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) promovem, desde esta segunda-feira (11), o 1º Encontro de gestores, técnicos e beneficiários do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais para Comunidades Quilombolas no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria.

O evento reúne representantes de famílias quilombolas beneficiárias, empresas prestadoras de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), representantes estaduais das Câmaras Intersetoriais de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisans) e técnicos do governo federal.

Segundo a coordenadora-geral do Brasil Sem Miséria no MDA, Letícia Mendonça, o objetivo do encontro, que termina na quarta-feira (13), vai além de discutir e acompanhar os contratos de Ater Quilombola. "Vamos avaliar como trazer outras políticas para esse público, especialmente políticas de segurança alimentar e nutricional. Estamos falando aqui especialmente do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa Cisternas, que são ações que fortalecem o trabalho de assistência técnica no âmbito do Programa de Fomento do Plano Brasil Sem Miséria", observou.

Cerca de 40 pessoas de quatro estados – Minas Gerais, Pernambuco, Maranhão e Bahia –, participam do evento em Brasília.

Melhoria de vida

Aos 50 anos, Faustina Santana disse ter encontrado um novo rumo para sua propriedade, após a visita dos técnicos de Ater ao Quilombo do Gurutuba, no norte de Minas Gerais. A quilombola afirmou que o trabalho da Ater só ajudou a comunidade.

Divorciada, Faustina mora com uma filha e quatro netos. Apesar dos afazeres da casa e de ajudar na criação das crianças, ela ainda encontra tempo para plantar mandioca e tirar a renda familiar da farinha produzida. "Antes do Programa, as pessoas não tinham acesso aos técnicos de Ater, o trabalho era de cada um. Agora, com a assistência técnica mudou muito. Obtive mais conhecimento, faço o trabalho em menos tempo e posso ficar mais com meus netos", ponderou a mineira.

Fonte:

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária



12/11/2013 12:41


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