Expedito Júnior diz que empresas de ônibus lutam contra o projeto do mototáxi



O senador Expedito Júnior (PR-RO) afirmou em Plenário, com as galerias lotadas por motoboys, que representantes de empresas de ônibus urbanos estão percorrendo gabinetes de senadores e deputados, "pressionando" os congressistas para que não aprovem o projeto (PLS 203/01) que regulamenta a profissão de mototaxista e de motoboy.

A proposta, aprovada na semana passada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), está na pauta do Plenário para votação. Expedito relatou a matéria na comissão, quando aceitou emendas que resgataram um projeto que passou pelo Senado, mas foi modificado pela Câmara. Antes de sua votação, os senadores têm de examinar três medidas provisórias, que vêm obstruindo as votações, pois foram assinadas há mais de 45 dias.

Expedito Júnior conclamou os líderes partidários a fazerem um acordo para dispensar os prazos regimentais, o que permitiria votar a proposta com rapidez. Além disso, ele quer que o projeto do mototaxista, que é o 36º da lista do Plenário, seja colocado logo depois das três medidas provisórias.

- O trabalho dos motoboys e mototaxistas é uma realidade. O Congresso tem de regulamentar essas atividades. São três milhões de pessoas que vivem disso - argumentou o senador.

Expedito Júnior foi apoiado, em aparte, pelo senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), que questionou as pessoas que não aceitam a regulamentação do trabalho de moto-frete.

- O que essas pessoas querem? Querem que os motoboys e mototaxistas virem marginais?



30/06/2009

Agência Senado


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