Expedito Júnior pede revisão da dívida do Beron
O senador Expedito Júnior (PR-RO) disse que o Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu parecer que vai permitir ao Senado rever os prejuízos causados pelo que chamou de "intervenção criminosa" exercida pelo Banco Central durante intervenção feita no Banco do Estado de Rondônia (Beron).
Expedito Júnior lembrou que, em 2003, o governador de Rondônia, Ivo Cassol, entrou com um pedido de revisão da dívida na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e, desde então, o projeto vem se arrastando por falta de vontade política. O senador disse que sempre defendeu a revisão da dívida que totalizava pouco mais de R$ 40 milhões quando o Banco Central interveio.
- Mas após a intervenção, o Banco Central, que não saneou nem liquidou o Beron, deixou uma dívida de mais de R$ 600 milhões, a serem pagos pelo governo de Rondônia - afirmou.
Baseado nessas informações, o senador apresentou um requerimento de urgência para que o projeto que se encontra na CAE seja levado para discussão imediata em Plenário. Expedito Júnior ainda disse que o projeto tramitou com vícios, pois não foi autorizado pelo Senado ou pela CAE, que é a instância obrigatória para tratar da renegociação de dívidas dos governos municipais e estaduais.
O senador José Agripino (DEM-RN) questionou o tratamento diferenciado que o Banco Central e o Senado deram aos bancos de São Paulo e do Rio de Janeiro, mas não deram ao Beron. Ele classificou Expedito Júnior como "Dom Quixote" pela luta para que a dívida do Beron seja revista e manifestou o apoio do DEM ao seu propósito.
05/12/2007
Agência Senado
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