Extinção do IPE pode prejudicar um milhão de pessoas
Se o IPE deixar de existir, mais de um milhão de usuários serão jogados na vala comum do SUS. A declaração foi feita pelo médico Luiz Alberto Gross representante do Sindicato Médico do Estado, que participa da reunião da Comissão de Serviços Públicos. O futuro do IPE é o tema que está sendo tratado pela comissão com a participação de várias entidades ligadas a instituição.
O médico Luiz Alberto lembrou que desde 1992 houve uma redução de 27% nos leitos hospitalares para o SUS e que até o momento nenhum novo hospital foi construído. Ao contrário, disse, além de três instituições hospitalares terem sido fechadas, outras três tiveram o atendimento reduzido de forma considerável. “O caos na saúde pública do país está estabelecido”, afirmou.
Segundo ele, a situação tende a se agravar caso os órgãos competentes permitam o fechamento do IPE. Ele informou que os setores de emergência vivem a pior crise, pois invariavelmente os pacientes são atendidos nos corredores e até mesmo no chão dos hospitais.
O debate sobre o futuro do IPE acontece no Plenarinho da Assembléia Legislativa. Os dirigentes sindicais Sérgio Arnoud da Fessergs e Antônio Augusto Bernd do Sindicato dos Servidores do IPE destacaram a situação de penúria do Instituto, causada pelas más administrações. Também chamara a atenção para o arrocho salarial vivido pelos servidores.
A reunião está sendo presidida pelo deputado Elmar Schneider (PMDB).
08/09/2001
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