Fátima Cleide: mais de 2.500 homossexuais e transexuais foram assassinados nos últimos 15 anos



Ao lembrar que se comemora nesta quinta-feira (17) o Dia Mundial de Luta contra a Homofobia, a senadora Fátima Cleide (PT-RO) afirmou que mais de 2.500 homossexuais e transexuais foram assassinados no Brasil nos últimos 15 anos. Ela disse ainda que, tomando-se como base apenas os casos informados por jornais, verifica-se a média de um homossexual morto a cada 48 horas. Mas a parlamentar ressalvou que a violência noticiada pela grande imprensa "está muito aquém das proporções reais com que se dá em nosso cotidiano".

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- Não se contam aqui os suicídios nem os casos de agressão que não resultam em morte, mas deixam graves seqüelas físicas ou psicológicas - disse ela.

Por outro lado, a senadora declarou que "a crescente organização política dos homossexuais tem trazido avanços que ajudam o Brasil no combate à exclusão e à discriminação e na construção de uma cultura de paz e concórdia".

Fátima Cleide lembrou que o governo federal implementa desde 2004 o programa Brasil sem Homofobia, o qual inclui ações nas áreas de saúde, segurança, trabalho e educação. Essa iniciativa é da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, vinculada à Presidência da República. A senadora também lembrou que tramita no Congresso Nacional um projeto de lei (PLC 122/06) que classifica como crime a discriminação contra os homossexuais. Ela é a relatora dessa matéria no Senado.

A parlamentar informou que no dia 22 de maio a Câmara dos Deputados promove o 4º Seminário Nacional sobre Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros, a partir das 9h30, no Plenário 9 daquela Casa. Já no dia 23, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado realiza mais uma audiência pública para debater o PLC 122/06.



17/05/2007

Agência Senado


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