FHC propõe campanha contra drogas e terror



FHC propõe campanha contra drogas e terror
O presidente Fernando Henrique Cardoso abriu a Assembléia Geral das Nações Unidas propondo uma campanha mundial contra as drogas. De acordo com o Presidente, os usuários de drogas têm de ser alertados para o fato de que estão contribuindo, ainda que inadvertidamente, para o financiamento do terrorismo.

No discurso que se seguiu, o presidente americano, George W. Bush, bateu na mesma tecla, dizendo que os terroristas falam em "guerra santa", mas, na verdade, estão vinculados ao narcotráfico internacional. Fernando Henrique investiu contra os paraísos fiscais, como outra ferramenta de financiamento do terrorismo.

O Presidente pediu uma "globalização solidária", com a remoção de barreiras protecionistas por parte dos países desenvolvidos e o esforço de conciliar os direitos de patentes com as necessidades de acesso dos mais pobres aos medicamentos. (pág. 1 e A4)


  • O ministro da Defesa, Geraldo Quintão, tem pronta a proposta da nova política de defesa nacional, na qual o terrorismo é descrito como "ameaça em escala planetária". O texto pode ser apresentado a FHC nos próximos dias. (pág. 1 e A6)


  • Um grupo de deputados articula uma tentativa de aprovar ao menos um pedaço da reforma tributária este ano. Seria uma minirreforma, visando a diminuir a cobrança de contribuições sobre o setor produtivo. A idéia é reduzir o peso da Cofins e do PIS para estimular a atividade econômica e as exportações. (pág. 1 e A9)


  • O petista Luiz Inácio Lula da Silva reuniu há duas semanas os principais dirigentes do partido e avisou que não vai disputar prévia nenhuma com o senador Eduardo Suplicy ou com o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, para indicação do candidato do PT à Presidência da República, em 2002. (pág. 1 e A8)


  • O primeiro membro da equipe econômica a revelar alívio com a queda do dólar é o diretor do BC Daniel Gleizer. "Está havendo a correção de um pessimismo exagerado", acredita. (pág. 1 e B8)


  • O presidente do BC, Armínio Fraga, fala das causas da variação do dólar. (pág. 1 e B2)


  • Um dia depois de ocupar a estratégica cidade de Mazar-i-Sharif, a Aliança do Norte, grupo de oposição ao Taleban, anunciou a tomada do controle de novas cidades no norte do Afeganistão.

    Em entrevista ao maior jornal paquistanês, Osama bin Laden contra-atacou: "Responderemos a ataques químicos e nucleares com as mesmas armas". (pág. 1, A20 e A21)


  • O presidente George W. Bush cobrou dos 162 países na Assembléia Geral da ONU mais empenho na luta contra o terror: "O tempo de solidariedade passou. Agora é hora de ação. Os terroristas estão planejando mais assassinatos, talvez em meu país, talvez no de vocês". Bush explicou por que não se reuniu com o líder palestino, Yasser Arafat: "Você não pode nos ajudar contra a Al-Qaeda e abraçar o Hezbollah". (pág. 1 e A20)


  • O chanceler Celso Lafer disse ontem que "é preciso mudar as regras de comércio que favorecem o mundo rico", durante a conferência ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Doha, no Catar. Para isso, o Brasil propõe, entre outras medidas, novas normas para o crédito à exportação. (pág. 1 e B1)


  • O País ainda não identificou o caminho que possa assegurar o futuro da produção de energia elétrica, observam dois ex-ministros de Minas e Energia e dois ex-presidentes da Eletrobrás. Segundo eles, faltam decisões abrangentes de governo, que dependem de coordenação interministerial. (pág. 1 e B10)


  • Nos EUA, a legislação limita o número de rádios e TVs controladas por um grupo empresarial. França, Itália e Reino Unido também impõem restrições. No Brasil, o anteprojeto da Lei de Radiodifusão do Governo ameaça deixar os meios de comunicação nas mãos de poucos grupos. (pág. 1 e A13)



    EDITORIAL

    "Que 'lobby" impede regulamentar os 'lobbies'?" - A questão fundamental do "lobby" - e é por isso que a atividade deve ser regulamentada - é a distinção a ser feita entre a pressão legítima e a escusa. O lobismo escuso pode até levar legisladores e autoridades à completa desinformação. (pág. 1 e A3)


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    11/11/2001


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