Fim da CPMF forçará governo a fazer a reforma tributária, diz Alvaro Dias
O fim da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) forçará o governo a promover as reformas tributária e administrativa, além de passar a ter maior austeridade nos gastos públicos, previu nesta quinta-feira (13) o senador Alvaro Dias (PSDB-PR).
O senador, que falou à Agência Senado, chegou a sugerir que o governo convocasse a oposição para, "em uma negociação de alto nível", encontrar um caminho a fim de que o país tenha, a curto prazo, a modernização do sistema tributário que, observou, "é de quinto mundo".
Indagado a respeito de uma auto-convocação do Senado, no mês de janeiro, destinada à readequação do Orçamento da União de 2008 em virtude do déficit de R$ 40 bilhões oriundo do corte da CPMF, Alvaro Dias declarou que o PSDB está disposto a trabalhar "desde que o governo não venha com uma proposta simplista de uma nova CPMF".
Alvaro Dias manifestou o seu entendimento de que o fim da CPMF - que deixará de ser cobrada a partir de 31 de dezembro - trará benefícios aos consumidores. É que, segundo explicou, os empresários, ao fixarem o preço de determinada mercadoria ou serviço, não mais embutirão os valores pagos com o que ficou conhecido como 'Imposto do Cheque'.
13/12/2007
Agência Senado
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