Flexa Ribeiro pede ajuda para desabrigados em Altamira



O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) lamentou nesta terça-feira (14) a tragédia provocada pelo grande volume de chuvas que, em apenas três horas, deixou o município paraense de Altamira em estado de calamidade pública e cerca de 20 mil pessoas desabrigadas. O senador relatou que o Rio Xingu subiu sete metros, provocando a maior enchente da história do município, e pediu a ajuda dos governos federal e estadual.

- A Defesa Civil do estado anunciou que vai encaminhar 500 kits de ajuda humanitária com colchões, toalhas, travesseiros, cobertores e 16 itens de limpeza, além de mais de três mil cestas básicas. Porém, é pouco. O município é mais um que amarga a queda de repasses pelo governo federal através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Com isso, a prefeita fica de mãos atadas. É preciso que haja um esforço conjunto do governo federal e estadual no auxílio às vítimas que não são poucas no município - afirmou.

Esperançoso de que diferenças políticas não irão prejudicar ainda mais quem precisa de ajuda, o senador anunciou ter enviado um ofício ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que solicita ajuda à população de Altamira. Ele também adiantou que enviará uma cópia do ofício à governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, para que na qualidade de correligionária do presidente Lula, igualmente apele por ajuda.

Poupança

Flexa Ribeiro ainda alertou para os rumores de que o governo estaria estudando mudar o cálculo da rentabilidade da caderneta de poupança. O senador salientou que essa mudança atingiria em cheio os trabalhadores brasileiros que têm na caderneta de poupança a única opção de investimento. Ele disse que o cidadão comum não tem conhecimento de outros fundos de investimento ou da carta de opções que os bancos possuem e, rendendo bem ou mal, aplica na poupança para ter seu dinheiro seguro e sem complicações.

O senador assinalou que os recentes cortes na taxa de juros beneficiaram os rendimentos da poupança que, com novos cortes, pode se tornar mais rentável que outras formas de investimento e provocar uma migração em massa dos aplicadores. Flexa Ribeiro disse que é isso que o governo quer evitar para proteger o financiamento de títulos e assegurar a arrecadação do Imposto de Renda.

- Mas, quem paga a conta? Justamente aquele trabalhador que economizou, poupou a vida toda e agora teria algum retorno com rendimento maior, verá sua expectativa cair por terra. E os primeiros beneficiados serão os banqueiros. A poupança não tem taxa de administração. Logo, é a saída mais barata e cômoda para o pequeno investidor. Aos bancos não interessa fazer novas contas de poupança. Com uma queda na rentabilidade, a poupança volta a ser apenas coadjuvante no mundo das aplicações financeiras. E os bancos voltam a ganhar mais - disse.



14/04/2009

Agência Senado


Artigos Relacionados


Efraim pede ajuda para desabrigados na Paraíba

César Borges pede ajuda para desabrigados de Salvador e do interior

Antero pede ajuda do governo federal para socorrer desabrigados em Cuiabá

Flexa Ribeiro pede conclusão de obras de hidrovia no Pará

Flexa Ribeiro pede mais recursos para tecnologia na Amazônia

Flexa Ribeiro pede saída emergencial para autuação de siderúrgicas