Flexa Ribeiro sugere alterações na Timemania



Criada com a finalidade de ajudar os clubes brasileiros a pagarem seus débitos com o INSS, FGTS, Imposto de Renda e com a Procuradoria Geral da União, a Timemania está completando um ano sem ter atingido sequer 20% da expectativa inicial de arrecadar semanalmente R$ 10 milhões em apostas. Ao levar essa informação para o Plenário, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) demonstrou outra preocupação: no final deste mês expira o prazo para o clubes não serem obrigados a pagar a diferença entre o arrecadado e o valor das prestações de seus débitos. Eles tiveram um ano de carência para não efetuar esse pagamento.

- Essa carência limita em 50 mil reais o valor máximo a ser pago pelos clubes cuja arrecadação não atinge o valor da prestação. Será o caos administrativo e financeiro para muito clube grande a partir de abril, colocando em risco a adimplência conquistada junto à Receita Federal quando da adesão da Timemania. Precisamos fazer algo urgente - afirmou Flexa Ribeiro.

Essa medida urgente, explicou o senador, é prorrogar o prazo de carência. Mas somente ela não é suficiente. Flexa Ribeiro opinou que, da maneira como a Timemania foi regulamentada e divulgada, não atraiu o interesse sequer dos maiores interessados: torcedor, clube e governo. Menos ainda o do apostador que não torce por ninguém e apenas gosta de jogar.

Flexa Ribeiro apresentou algumas sugestões que, na sua avaliação, poderiam aumentar o interesse pela Timemania. Uma delas seria o governo isentar a premiação da cobrança de Imposto de Renda, aumentando o percentual dos clubes até que a dívida seja paga. Ele também defendeu a eliminação do repasse do percentual destinado ao clube de acordo com sua classificação nas diversas séries do campeonato brasileiro. O senador quer que o valor da aposta de cada torcedor vá exclusivamente para o seu "time do coração".

Em aparte, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) concordou com a necessidade de mudanças serem adotadas para a Timemania se tornar mais atraente, mas observou que a Lei Pelé também precisa ser alterada. Sobretudo no que diz respeito aos direitos federativos dos clubes sobre os passes dos atletas.



17/03/2009

Agência Senado


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