FOGAÇA: ARGENTINOS RECONHECEM CRESCIMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA



Artigo publicado pelo jornal argentino El Clarin foi citado nesta segunda-feira (dia 16) pelo senador José Fogaça (PMDB-RS) para reafirmar seu otimismo com os rumos da economia brasileira. De acordo com o periódico, a economia do Brasil conseguiu superar os traumas verificados com a desvalorização do real, no ano passado, e hoje, volta a apresentar sinais de crescimento e recupera o seu vigor.

O jornal compara as economias brasileira e argentina E admite a superioridade dos volumes internacionais injetados no Brasil. "Este ano, o país deverá obter um recorde em investimentos externos - cerca de US$ 30 bilhões - o que deverá ser superado apenas pela China, em todo o mundo", comemora o senador.

O El Clarin, citou Fogaça, lamenta que a performance das finanças argentinas não "não consiga gerar a mesma confiança externa". A Argentina recebeu no último ano 16% de todos os investimentos internacionais na América Latina, enquanto o Brasil absorveu 44%.

Ainda de acordo com dados revelados pelo jornal os números da economia brasileira são mais promissores do que os da Argentina. Há a expectativa de que, para este ano, as 400 maiores empresas nacionais obtenham crescimento médio de 9%, com o Produto Interno Bruto devendo ter um aumento de 4%.

- Esse resultado se deve a um crescimento de 6,5% da agropecuária, 5% da indústria e 3% do setor de serviços, o que surpreendeu os próprios analistas econômicos, que nunca imaginaram que o país conseguiria sobrepor-se, ao ponto de conseguir a terceira melhor performance semestral nos últimos 10 anos - disse Fogaça.

José Fogaça ressaltou a independência da análise do jornal argentino, que, segundo ele, não costumar ser condescendente quando trata de assuntos brasileiros. Isso, na avaliação do senador, confere maior credibilidade aos dados do El Clarin.

- São dados insofismáveis, imbatíveis, que foram escritos pelo articulista do El Clarin para informar aspectos econômicos entre o Brasil e a Argentina, vistos pela ótica daquele país - explicou.

Em aparte, o senador Lauro Campos (PT-DF) discordou dos dados apresentados pelo jornal argentino revelados por Fogaça, afirmando que esses números "devem ser melhor analisados".

16/10/2000

Agência Senado


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