Foscarini quer reunião da CPI da segurança em Novo Hamburgo
O vice-líder partidário do PMDB na Assembléia, deputado Jair Foscarini, encaminhou requerimento à CPI da Segurança Pública solicitando a realização de uma sessão em Novo Hamburgo, para que seja discutida a questão da falta de segurança em toda a região. “Diante da atitude nada democrática nem popular deste Governo, que se recusou a receber 14 dos 17 prefeitos do Vale dos Sinos e do Vale do Paranhana, não nos resta alternativa do que buscar outro fórum que dê atenção a este problema, que atinge de sobremaneira àquela parte do Estado. A nossa região possui um índice de ocorrências 50% superior à média do Estado”, justificou Foscarini.
O deputado lembrou que o descaso do governo petista não é de agora, em relação à falta de segurança que assola o Vale dos Sinos. “Recentemente, o secretário da Justiça e Segurança, José Paulo Bisol, se recusou a comparecer à reunião promovida por prefeitos de Novo Hamburgo e arredores para debater o assunto, em uma falta de respeito só igualada à ameaça de uso da Brigada Militar contra o grupo de pessoas que protestou em frente ao Palácio ontem. Brigada esta que deveria ser acionada, isso sim, para diminuir assaltos”, lamentou Foscarini, destacando que 600 pessoas resistiram firmemente diante do Piratini, buscando segurança.
Em que pese a boa-vontade do comando da Brigada Militar e da Polícia Civil de Novo Hamburgo, conforme Jair Foscarini, falta de tudo aos policiais, desde armamento, coletes, combustível, carros e o principal, efetivo. “Dias atrás, foram entregues 20 viaturas para todo o Estado, o que não é nada comparado à demanda. Integramos uma das regiões mais produtivas do Rio Grande. Geramos impostos, em grande quantidade, e queremos, no mínimo, o retorno em investimentos que garantam a segurança. Este é um Governo que falha no básico, que é omisso em pontos essenciais. Disse bem o prefeito de Novo Hamburgo: esta é uma administração que não merece voltar ao Palácio Piratini”. Foscarini igualmente estranha que a questão da falta de segurança não seja priorizada nas reuniões do OP, quando as pesquisas mostram o contrário. ”No Caderno de Investimentos e Serviços para 2001, resultado dos encontros do OP, não aparece nada sobre segurança pública para o Corede da nossa região. Realmente, é muito estranho”, concluiu Foscarini.
06/21/2001
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