Francelino celebra obra de Euclides da Cunha



Ao celebrar o centenário de Os Sertões, obra de Euclides da Cunha, o senador Francelino Pereira (PFL-MG) disse que as qualidades desse livro influenciaram renomados escritores, como Guimarães Rosa, de Grande Sertão: Veredas, e Vargas Llosa, de A Guerra do Fim do Mundo. -Além disso, o estilo de Euclides da Cunha é sempre aplaudido, chegando o poeta Robert Lowell a compará-lo com Guerra e Paz, de Leon Tolstoi-, afirmou o senador.

Ele se referiu a Euclides da Cunha como o autor do mais perfeito relato da Guerra de Canudos, publicado cinco anos após -o fim da terrível tragédia ocorrida no sertão nordestino, de que Antonio Conselheiro foi a principal personagem-. De acordo com Francelino Pereira, de lá para cá, Os Sertões tem sido objeto de estudos, análises, críticas e filmes, tendo inspirado Glauber Rocha a dirigir o aplaudido Deus e o Diabo na Terra do Sol.

O senador observou que nenhuma das críticas feitas a esse clássico da literatura brasileira -deixa de apontar Os Sertões como um dos documentos de maior significado para a própria história do Brasil, inclusive nos dias de hoje-.

O parlamentar afirmou que Os Sertões foram escritos ao longo dos três anos em que Euclides da Cunha morou na cidade de São José do Rio Pardo, no interior paulista. Também disse que as muitas edições que se seguiram ao lançamento desse livro mostram por que esse é um dos marcos da nossa literatura. E atribuiu a esse êxito a eleição, um ano após o lançamento do livro, de Euclides da Cunha para a Academia Brasileira de Letras.



02/12/2002

Agência Senado


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