Freire: candidato do PPS não se compromete com acordo com FMI



O senador Roberto Freire (PE), presidente nacional do PPS, disse nesta quinta-feira (8) que o governo brasileiro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) tiveram o bom senso de garantir a estabilidade para a eleição, mas que, como presidente de um partido que tem candidato a presidente da República, não pode garantir que, se eleito, seu candidato vá cumprir o acordo:

- Não é possível fazer um acordo às vésperas de uma eleição presidencial para que o governo seguinte cumpra. Não temos compromisso com este acordo, porque a nossa intenção é mudar completamente as bases da política econômica. Não é possível seguir neste rumo.

O FMI emprestou ao Brasil US$ 30 bilhões e permitiu a redução do piso das reservas do Banco Central de US$ 15 bilhões para US$ 5 bilhões, além de exigir um superávit primário (receitas menos despesas, fora o pagamento de juros) de 3,75% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2005. Oitenta por cento do dinheiro será liberado no ano que vem.



08/08/2002

Agência Senado


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